Divulgação / AFS

A curitibana Maíra Marques Zeraik Abdalla, de 17 anos, está entre os 16 bolsistas do Brasil inteiro selecionados para desafios globais de sustentabilidade. O AFS selecionou 16 jovens, de oito estados, para bolsas integrais de estudo nos Estados Unidos, Índia, Bélgica, Egito e Reino Unido. Eles viajaram em julho.

O AFS é a mais antiga organização de intercâmbio para jovens do mundo, criada na época da Primeira Guerra Mundial, quando motoristas voluntários de ambulâncias decidiram criar a rede global para evitar lutas futuras por meio de intercâmbio e entendimento cultural.

O AFS Global STEM Changemakers, programa do AFS, vai levar estudantes de 15 a 17 anos a participar de serviços comunitários e a visitar operações locais inovadoras e focadas em sustentabilidade. Eles vão ter a chance de ver como empresas e organizações estão usando as habilidades STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática) na prática para enfrentar os desafios da indústria e da sociedade, principalmente na questão ambiental.

 “Os desafios locais que todos enfrentamos em nossas comunidades, bem como questões globais como a pandemia, as mudanças climáticas e agora a guerra na Ucrânia fortalecem nossa crença de que priorizar uma troca aberta de pessoas e ideias é de suma importância”, afirma o CEO do AFS, Daniel Obst. Para ele, a missão da organização é promover a compreensão intercultural para ajudar a desenvolver um mundo mais justo e pacífico. Capacitar pessoas de todas as idades e origens com habilidades, atitudes e valores de que precisam para tornar a vida melhor, por meio de programas de intercâmbio, iniciativas de educação e voluntariado.

Os programas do AFS promovem a competência global, o empoderamento que os jovens precisam para causar impacto em uma sociedade mais diversificada e na economia. “Cidadãos globais ativos devem estar preparados para se comunicar, colaborar e liderar com as diferenças para enfrentar os maiores desafios do mundo.” Ele cita que estudo feito com mais de 10 mil ex-alunos do AFS comprova que esses jovens são mais autoconscientes e de mente aberta, têm maior respeito por outras pessoas e suas ideias, crenças e pontos de vista, e mostram um nível médio mais alto de desenvolvimento em sensibilidade intercultural.

“Eles também são altamente propensos a se voluntariar em organizações comunitárias”, informa Daniel Obst. Entre os ex-alunos do AFS, aponta, estão pessoas como Gabriel Boric, recém-eleito presidente do Chile; Jan Eliasson, que atuou como vice-secretário-geral das Nações Unidas; Christine Lagarde, liderando o Fundo Monetário Internacional e agora o Banco Central Europeu, e Samantha Cristoforetti, primeira mulher a comandar a Estação Espacial Internacional. “Mesmo que você não saiba seus nomes, cada um dos 500 mil nossos ex-alunos fez uma mudança positiva na vida de outras pessoas, não importa onde estejam.”

O AFS é amais antiga organização de intercâmbio para jovens do mundo – tem 105 anos e está no Brasil há 66. A ONG sem fins lucrativos oferece oportunidades de educação intercultural de qualidade impactando mais de 65.000 indivíduos todos os anos, em mais de 60 países. Tudo possível com o trabalho de 50 mil voluntários em todo o mundo. No Brasil, são mais de 500 voluntários, que se dividem em cerca de 100 cidades brasileiras.

“O que torna o AFS tão especial é que somos uma organização dirigida por voluntários, com 50.000 voluntários em quase 2.000 localidades/seções ao redor do mundo. Nenhuma outra organização tem um portfólio tão global, multilateral e diversificado de programas que transformam vidas,” diz o CEO.

Os programas de estudos no exterior variam de duração – de semanas a um ano – e abrangem temas oportunos e atemporais, como sustentabilidade e aprendizado de idiomas. Há high school, cursos de idiomas, voluntariado no exterior, estágios, gap year, intercâmbios de professores e programas de curta duração. Em comum, o compromisso de promover a competência intercultural e global dos alunos, professores, famílias, escolas e comunidades.

Os estudantes selecionados para o programa AFS Global STEM Changemakers:

1 – Aini do Rio Apa Vincenzi, Urupema/SC, 15 anos
2 – Arthur Costa Pereira, Uberaba/MG, 16 anos
3 – David Henrique de Oliveira, Porto Velho/RO, 17 anos
4 – Hamilton Cristyan, Apodi/RN, 17 anos
5 – Julia da Costa Almeida, São João da Barra/RJ, 17 anos
6 – Júlia Nascimento Rodrigues, Uberlândia/MG, 17 anos
7 – Júlia Silva Aquino, Barra do Piraí /RJ, 17 anos
8 – Kimberly Alice Mendes Rolim, Ibirité/MG, 17 anos
9 – Maíra Marques Zeraik Abdalla – Curitiba/PR, 17 anos
10 – Manuela Oliveira Souza, Paulínia/SP, 17 anos
11 – Maria Luiza Cabral, Parnamirim/RN, 16 anos
12 – Mariana Cury Gotti, Campinas/SP, 15 anos
13 – Roberta de Sousa Costa, Goiânia/GO, 16 anos
14 – Rodrigo da Silva Borges, Goianésia/GO, 16 anos
15 – Sofia Costa, Viçosa/MG, 17 anos
16 – Yaskara Mota, Natal/RN, 17 anos