Divulgação / TV Globo – Karol Conká: 99

A rapper curitibana Karol Conká foi a quarta eliminada do ‘Big Brother Brasil 21’. No paredão na noite desta terça-feira (23), ela teve 99,17% dos votos. O crossfiteiro capixaba Arthur ficou com 0,54% e o economista pernambucano Gilberto somou 0,29%. Ao todo, foram 283 milhões de votos computados pela TV Globo.

A rejeição de Karol Conká foi a maior na história do programa. Supera o recorde anterior, do comediante gaúcho Nego Di, eliminado na última semana com 98,76% dos votos. Em algumas regiões de Curitiba, houve estouro de rojões após o anúncio feito pelo apresentador Tiago Leifert. Foram registrados foguetórios nos bairros Centro, Rebouças, Cabral, Boa Vista e Portão.

Desde quando Karol foi indicada ao paredão, internautas fizeram campanhas em massa para que ela tivesse uma rejeição maior que a de Nego Di. Até celebridades como o jogador de futebol Neymar entraram na onda. Horas antes do paredão, uma enquete do site UOL apontou que ela poderia ter até 98% dos votos do público.

A curitibana foi escalada ao paredão pela consultora de marketing Sarah, vencedora da prova do líder. Os outros três finalistas dessa prova, Caio, Fiuk e Gilberto, decidiram em consenso por colocar Arthur na berlinda. Pela regra da semana, os dois mais votados pela casa – Gilberto e o rapper projota – também foram ao paredão. Projota, contudo, venceu a prova de bate-volta ao “pisar na jaca certa” e se safou.

Karol Conká enfrentava seu primeiro paredão no programa, bem como Arthur. Gilberto já chegou a ser indicado, mas escapou. A curitibana quase foi emparedada na segunda semana, mas conseguiu vencer a prova de bate-volta e se livrou da berlinda. Na semana seguinte, ela foi a líder da casa.

Na casa, a curitibana desde o começo se envolveu em muitas polêmicas de quase todos os tipos com diversos participantes. Isso fez com que muitos espectadores passassem a antipatizar com ela. Outros participantes a acusavam de criar tretas. “Ela dá o tapa e esconde a mão”, disse a líder Sarah, responsável pela indicação de Karol ao paredão. Até mesmo aliados dela na casa, como Projota, já apontavam nos últimos dias que havia algo errado no comportamento da rapper.

Karol começou o programa com 1,6 milhão de seguidores no Instagram. Agora, cinco semanas após a estreia do BBB, esse número caiu para 1,2 milhão. Um perfil batizado de Rejeição da Karol, cuja descrição diz que “a meta de ter mais seguidores que a Karol”, faz postagens negativas sobre a rapper e já soma 2 milhões de adeptos.

Além de Karol e Nego Di, os outros participantes que já deixaram a casa pelo voto do público são o modelo capixaba Arcrebiano e a influenciadora cearense Kerline. Além deles, o ator paulista Lucas Penteado também saiu, mas por opção própria.

Histórico

Até a edição 21 do ‘Big Brother Brasil’, o recorde de rejeição era de Aline Cristina, no ‘BBB5’. Ela entrou no lugar de Marielza, que teve problemas de saúde durante o confinamento. Na casa, era vista como fofoqueira. Em um paredão com Grazi Massafera, Aline foi eliminada com 95% dos votos. Grazi viria a ser a vice-campeão daquele ano; o vencedor da edição foi Jean Willis.

Em termos de paredões triplos, o recorde de rejeição pertencia a Patrícia Leitte, do ‘BBB18’. Ela teve 94,24% dos votos para sair, contra 3,3% de Diego e 2,44% de Caruso. Nas redes, Patrícia chegou a fazer piada com o ‘BBB 21’, dizendo que perderia o seu recorde, em referência a Nego Di. Naquele ano, a vencedora foi Gleici, seguida de Kaysar.

Em outro paredão triplo no mesmo ano, Nayara somou 92,69% dos votos para sair, por ser considerada fofoqueira. Seus adversários eram Mahmoud, que teve 4,03%, e Gleici, que ficou com 3,28%.

Mais três participantes chegaram a receber mais de 90% dos votos em seus respectivos paredões. No ‘BBB7’, o carioca Felipe Cobra saiu da casa com 93% dos votos num paredão duplo com Alberto Cowboy. No ‘BBB12’, contra o lutador Yuri Fernandes, Rafael Leandro teve 92% dos votos. O vencedor naquele ano foi Fael Cordeiro. No ‘BBB5’, o médico Rogério enfrentou um paredão com Sammy e saiu com 92% dos votos.