Divulgação/SME

Ferozes ou dóceis, herbívoros ou carnívoros, pequenos ou grandes, os dinossauros despertam a imaginação de crianças e adultos. Não é diferente na Escola Municipal São Miguel, na CIC, onde eles se transformaram nos personagens principais de um projeto que reúne questões de língua portuguesa, matemática, arte, ciências, geografia e história para mostrar um pouco da sua existência no Planeta Terra.

“Nosso objetivo foi utilizar o tema de interesse das crianças para a integração de conteúdos curriculares e fazer com eles pudesse construir o conhecimento de forma prática”, explica a professora Daniele Zampieri.

Para dar início às ações do projeto “A vida dos dinossauros”, 95 estudantes das turmas de 4º ano foram envolvidos em diversas atividades desafiadoras. Reunidos em sala de aula e em espaços multiuso da unidade eles realizaram leituras, pesquisas, assistiram a palestras e filmes e participaram de oficinas e práticas direcionadas com professores de diversas áreas, incluindo o geossítio de Curitiba, localizado no mesmo bairro da escola. Também foram desenvolvidos trabalhos teóricos para fixação do conteúdo visto durante as aulas.

“A abordagem do tema fez com meninos e meninas descobrissem as funções da Paleontologia de forma lúdica e educativa, além de empregarem conceitos de diversas áreas para a representação das aprendizagens adquiridas”, acrescenta a professora Lucilene Vieira.

Nas aulas de Ciências, os grupos estudaram o surgimento e a extinção dos dinossauros e descobriram como os paleontólogos estudam a vida dos animais que viveram em outras eras. As crianças também relacionaram as informações com os estudos sobre a evolução dos seres vivos e o passado da Terra, incluindo sua origem e transformação.

Vale dos Dinossauros

O trabalho, que durou cerca de dois meses, fez com as crianças fossem ‘transportadas’ para 65 milhões de anos atrás e a Escola São Miguel poderia ser confundida, na tarde de quarta-feira (11/07), com um grande “Vale dos Dinossauros”, durante a realização da mostra interativa dos trabalhos e aprendizagens construídas ao longo do projeto.

“No decorrer das semanas, eles participaram de diferentes atividades e foram protagonistas de todo conteúdo construído nesta exposição. Demonstraram proatividade, autoestima, segurança e comportamento autodidata”, destaca a professora Fernanda Cipiriane Rosa.

A mostra reuniu estudantes, professores, profissionais da unidade e visitantes que puderam conferir cartazes, representações artísticas das diferentes espécies de dinossauros, textos, fichas técnicas, com as principais informações sobre o habitat, mapas, maquetes com as características geográficas da Terra naquela época, cardápios do que se alimentavam esses répteis, apresentação de moldes dos fósseis feitos de massinha caseira e brinquedos no formato de dinossauros.

“Fiz um Alamossauro de gesso e trouxe para a mostra. Meus pais ajudaram a definir que material usar, mas é um orgulho que eu tenha conseguido reproduzir este animal”, conta o estudante Nicolas Modos, de 9 anos.

Além de conhecer os trabalhos realizados, quem passou pela mostra também pode participar de oficinas de balão, escavação para simular o cuidadoso trabalho dos paleontólogos e jogos dos dinossauros que abordavam medidas de comprimento, proporção e escala, além da realização de palestra realizada pelo grupo de pesquisadores mirins.

Um dos espaços mais movimentados foi o da escavação. Na busca de fósseis, as crianças usavam semelhantes aos usados por paleontólogos profissionais. A estudante Marianna de Matos, 9 anos, afirma que aprendeu muito. “Foi tudo muito interessante e atrativo. Pesquisei muitas coisas e com meus amigos fizemos até jogos pra explicar os tipos de dinossauros e brincamos de paleontólogos”, conta.

Saiba mais sobre o geossítio de Curitiba: http://www.curitiba.pr.gov.br/noticias/prefeito-assina-decreto-que-cria-o-parque-do-geossitio-de-curitiba/45522