Em julho de 2019, a Cesta Básica de Curitiba calculada apresentou variação de -0,64%, sendo a segunda menor queda entre as dezessete capitais que tiveram redução de preços, passando de R$ 446,54 para R$ 443,68. Os números são do Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconomicos (Dieese). Deste modo, a capital paranaense teve o sétimo maior valor entre as capitais pesquisadas. Em 12 meses (comparação de julho de 2019 com julho de 2019), a variação foi de 13,38% e no ano de 2019 (comparação de julho/2019 com dezembro/2018) teve aumento de 5,88%.

O custo da ração alimentar essencial mínima para uma família curitibana (1 casal e 2 crianças), foi de R$ 1.331,04 (mil trezentos e trinta e um reais e quatro centavos), sendo necessários 1,33 salários mínimos somente para satisfazer as necessidades do trabalhador e sua família com alimentação no mês de julho de 2019. A cesta básica teve um custo mensal de R$ 443,68, tendo um custo diário de R$ 14,79.

Em junho de 2019, o trabalhador curitibano remunerado pelo salário mínimo comprometeu 97 horas e 49 minutos de sua jornada mensal para adquirir os gêneros essenciais, tempo inferior às 98 horas e 26 minutos exigidas em junho de 2019. Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, a relação passou de 48,63% em junho de 2019 para 48,32% em julho de 2019.

No ano, a cesta básica de Curitiba apresenta uma variação de 5,88% sendo a oitava menor variação entre as capitais pesquisadas (ou o nono maior aumento). Na comparação anual (mesmo mês do ano anterior), a cesta básica de Curitiba teve aumento de 13,38%, sendo a oitava menor alta entre as dezoito capitais pesquisadas.

Dos 13 produtos pesquisados, sete registraram queda em julho de 2019 em relação a junho de 2019: a banana (-5,68%), o tomate (-1,38%), a batata (-1,13%), o leite (-0,29%), o óleo de soja (-0,25%), a carne (-0,21%), e o feijão preto (-0,18%). Por outro lado, seis itens tiveram aumento: o café (3,08%), a manteiga (0,95%), a farinha de trigo (0,50%), o açúcar (0,45%), o arroz (0,41%), e o pão (0,10%).

Em 12 meses, praticamente todos os produtos apresentaram aumento, sendo eles: o tomate (95,43%), a batata (92,54%), o feijão preto (28,78%), a manteiga (16,84%), o óleo de soja (4,43%), a farinha de trigo (4,39%), a banana (3,97%), o arroz (3,81%), a carne (2,15%), o pão (1,81%), o açúcar (1,81%), e o café (0,66%). Por outro lado, apenas um item apresentou queda: o leite integral (-12,98%).