Fotos: Reprodução/Pinterest – Pompa e circunstância

A rainha Elizabeth II, matriarca dos Windsor, enfim, chegou ao Jubileu de Platina no comando do trono do Reino Unido. São 75 anos ostentando a coroa britânica e todo o peso que vem com ela: das tradições, pompas, circunstância, às responsabilidades e ao testemunho discreto da história de quase um século. Não é para poucas. E olha que, mesmo de dentro do reino da Cornualha, ela casou com quem quis — Lilibeth (o apelido da rainha) sempre foi apaixonada pelo principe Philip —, sobreviveu sem maiores arranhões à atribulada vida dos descendentes, não pôde declarar muitas de suas opiniões, mas o fez dentro de sua fleuma real.

Aos 96 anos, Elizabeth é também um ícone de estilo. Como jovem princesa, usava vestidos florais rodados. No casamento, em 1947, vestiu um modelo criado pelo costureiro Norman Hartwell, com delicados bordados de pérolas e cristais e uma longa cauda de quatro metros. Ao suceder o pai no trono, manteve o estilista, que a vestiu com elegantes longos de tule para as festas. Não demorou a se render aos tailleurs clássicos e monocromáticos e nada discretos, que, segundo fontes, serviriam para que fosse vista na multidão. Os conjuntinhos, claro, acompanhados dos chapéus de Freddie Fox (que atendeu a rainha até sua aposentadoria em 2002), as bolsas de mão Launer e os mocassins da Anello & Davide. Sem contar os lenços estampados e os broches enigmáticos, que ela usa para passar recados, identificados apenas pelos observadores mais atentos. E que os deuses da moda salvem a Rainha!

Ela e seus indefectíveis tailleurs, com chapéu e mocassins

Irreverente, num vestido floral mais informal

No casamento com o príncipe Philip

Elizabeth jovem, poderosa e elegante quando começou a representar o pai nos eventos