Marcelo Camargo/Agência Brasil

O dia 06 de setembro, data em que o então candidato à presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) foi vítima de uma facada em Juiz de Fora (MG), pode virar feriado nacional.

Na última quarta-feira (28 de agosto) o deputado federal Carlos Jordy (PSL-RJ) apresenbtou um projeto de lei que cria o Dia Nacional de Combate à Intolerância Ideológica no Brasil. A data da celebração seria justamente o 6 de setembro, quando Bolsonaro foi vítima de um atentado durante uma passeata de campanha.

Em seu artigo 2º, a proposta prevê que “o Estado apoiará a Sociedade Civil Organizada na promoção e divulgação de campanhas, debates, seminários, palestras, entre outras atividades, para conscientizar a população sobre a importância de reafirmar a Democracia, por meio da liberdade de pensamento e de expressão, e no intuito de preservar o espírito pacífico e democrático no âmbito das discussões ideológicas e políticas, independente de sua base originária.”

Segundo o parlamentar que apresentou a proposta, a instituição da data seria necessária para evitar a violência física ou difamatória ocasionada por conflitos ideológicos. “As ideologias modernas e contemporâneas racionalizam e justificam paixões muitas vezes de forma exagerada, que ao invés de promoverem um debate restrito às ideias, passam à violência física ou difamatória”, escreveu Jordy.

O deputado também criticou o que chama de ‘Ditadura do Politicamente Correto’, associa grupos de esquerda ao cometimento de práticas terroristas e acusa o envolvimento do PSOL no ataque a Bolsonaro no ano passado.

“O crescimento desta intolerância traz consigo a Ditadura do Politicamente Correto, e ainda o risco do retorno das práticas terroristas, como por exemplo, algumas as ações dos grupos revolucionários de esquerda nos anos 1960. Propomos como data, o dia 06 de setembro, em memória ao dia em que, o então candidato à Presidência da República, Deputado Jair Messias Bolsonaro, sofreu uma covarde tentativa de homicídio, sendo esfaqueado na barriga por um ex-filiado do PSOL, por divergências político-ideológicas, conforme declarado pelo próprio criminoso”, argumentou Jordy no texto.