Reprodução – Robin Williams

Neste domingo, dia 12, comemora-se o Dia dos Pais. E, como não poderia faltar a nossa listinha sobre o tema, relembramos os mais marcantes, dos melhores aos piores. Só selecionar os filmes e assistir com o seu paizão (seja ele de qual jeito for, hehehe)! Boa sessão!

OS MELHORES

Alguns até metem os pés pelas mãos, mas são capazes das maiores loucuras pela felicidade dos seus filhos.

1º) Daniel Hillard (Robin Williams), de Uma Babá Quase Perfeita (1993)

O que dizer de um pai que se traveste de mulher para ficar com os próprios filhos? Usando todas as suas artimanhas cômicas, Robin Williams conseguiu traduzir, com muita comicidade e ternura, o verdadeiro amor paterno.

2º) Chris Gardner (Will Smith), de À Procura da Felicidade (2006)

Abandonado pela mulher, passando por uma grave situação financeira e sem grandes perspectivas de uma vida melhor, o personagem defendido por Will Smith fazia o impossível para cuidar exemplarmente de seu filho. O tipo de filme que te leva às lágrimas sem grandes esforços ( e isso não é uma crítica).

3º) Ben Cash (Viggo Mortensen), de Capitão Fantástico (2016)

Após a morte de sua esposa, o personagem de Viggo cria os seis filhos no meio do mato, sem contato com a sociedade urbana. Mas não os priva de educação, conhecimento e uma peculiar visão de mundo. Em meio a pais que largam os filhos sob a influência de terceiros e alguns aparatos tecnológicos, Ben Cash é uma verdadeira lição de vida.

4º) Sam Dawson (Sean Penn), de Uma Lição de Amor (2001)

O personagem de Sean Penn sofre de deficiência mental, mas a condição não o impede de lutar com todas as forças para ficar com a guarda da pequena Lucy (uma graciosa Dakota Fanning). O tipo de filme que te leva às lágrimas sem grandes esforços (e isso não é uma crítica), parte dois. E a trilha sonora, composta de versões de músicas dos Beatles, é a cereja do bolo.

5º) Don Corleone (Marlon Brando), de O Poderoso Chefão (1972)

Apesar de sua ética e moral um tanto quanto "diferentes", a noção familiar de Don Corleone não pode ser questionada. Dentro das próprias limitações, o patriarca amava sua prole como poucos pais. Marlon Brando na melhor interpretação masculina da história do cinema. E ponto.

OS PIORES

Com pais como esses, ninguém precisa, realmente, de nenhum inimigo.

1º) Darth Vader (James Earl Jones/Hayden Christensen), da saga Star Wars (1977 – 2005)

Anakin Skywalker, ou Darth Vader para os mais íntimos. Entre destruições de planetas, várias execuções (de crianças inclusive) e outras tramóias inimagináveis, ele APENAS decepou a mão do próprio filho Luke Skywalker. Um pai para TODO MUNDO botar defeito.

2º) Jack Torrance (Jack Nicholson), de O Iluminado (1980)

Ok: o personagem de Jack Nicholson estava literalmente fora de si quando resolveu atacar o filho com um machado. Mas nada justifica o terror psicológico causado por ele ao moleque. Stanley Kubrick sabia levar os nervos do público ao limite do insuportável.

3º) Noah Cross (John Huston), de Chinatown (1974)

Talvez, a figura paterna mais execrável do cinema, depois de Darth Vader. Motivos? Um homem que estupra a própria filha e possui desejos sexuais pela neta não pode ser alguém normal.

4º) Daniel Plainview (Daniel Day-Lewis), em Sangue Negro (2007)

Dono de uma petrolífera, Daniel Plainview toma uma atitude inesperada, quando o próprio filho fica surdo, devido a um acidente na sua propriedade. Cuida do garoto? Não. O abandona mesmo, à própria mercê. Um escroque de marca maior, brilhantemente defendido por Day-Lewis.

5º) Harry Wormwood (Danny de Vito), de Matilda (1996) 

Também diretor desta fábula, Danny de Vito criou um personagem, de certa forma, bem real. Afinal, quantos "pais" de família e "cidadãos de bem" amargurados e insensíveis como Harry conhecemos no dia-a-dia? Arrisco dizer que milhares!

Menções honrosas

Mufasa, de O Rei Leão (1994)

 O melhor pai de toda e qualquer obra da Disney. E tenho dito.

Odin (Anthony Hopkins), da trilogia de Thor (2011 – 2017)

Responsável por dois dos personagens mais marcantes do Universo Marvel. Outro que não poderia ficar de fora.