O técnico Fernando Diniz e os jogadores do São Paulo admitiram que o time apresentou uma queda de rendimento no segundo tempo da vitória por 2 a 1 sobre a Ponte Preta, neste domingo, no Morumbi, pela 8ª rodada do Campeonato Paulista.

A queda aconteceu após os 25 minutos, quando o time de Campinas marcou o seu gol e ganhou fôlego no jogo. Com um gol de vantagem e um jogador a mais em campo (Yuri foi expulso), o São Paulo diminuiu o ritmo.

“É injustificável o que aconteceu. Produzimos para construir um placar elástico. Não pode ter essas oscilações. No final foi aquela tensão. A torcida não relaxou. Jogou junto conosco. Ela tinha que ter saído fazendo festa e não sair agoniada. Fizemos uma partida muito boa na maior parte do jogo”, analisou Diniz.

“Estávamos muito soberanos no jogo. Ao invés de acelerar, desaceleramos. Não pode ser natural relaxar. Tem que acelerar. Jogamos para fazer um placar de três, quatro gols. Essas oscilações o time não pode ter. O que aconteceu foi um relaxamento”, completou.

O time de Diniz fez um bom primeiro tempo. Foi ofensivo, envolvente, manteve a posse de bola e criou muitas oportunidades de gols. Saiu para o intervalo com dois gols de vantagem e aplaudido pela torcida.

“A gente deu uma relaxada no final que não pode. Mas o time se comportou bem. Tivemos muitas oportunidades para, inclusive, fazer uma placar maior. Acho que o foco são as oportunidades criadas e não o aperto nos minutos finais”, disse o lateral Igor Vinícius.

O atacante Pablo, que deu assistência para o gol de Pato e parou por três oportunidades em defesas difíceis do goleiro Ivan, ressaltou que o São Paulo criou boas oportunidades de gols durante a partida, mas passou aperto nos minutos finais do jogo que parecia sob controle.

“Nosso padrão tem que ser o primeiro tempo. Não podemos tomar gol. Criamos muitas ocasiões e não fizemos. O placar de 2 a 0 não é um jogo tão fácil quanto parece. Precisamos fazer as chances quando criarmos lá na frente.”