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Entre hoje (15/11) e amanhã o povo brasileiro deve conhecer quem irá assumir o comando do Banco Central (BC) no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro. Trata-se do diretor do Santander Roberto Campos Neto, cuja biografia já estaria até sendo preparada pela equipe econômica da transição, comandada pelo futuro ministro Paulo Guedes, para que seja feito o anúncio oficial, segundo reportagem de Gustavo Maia, do portal UOL.

Oficialmente, a equipe de Paulo Guedes não confirma a decisão, limitando-se a dizer que a escolha do nome para comandar o BC "está em fase final de definição". Entretanto, além do UOL, o site "O Antagonista" também já confirmou a nomeação de Roberto Campos após o jornal "O Estado de S. Paulo" informar, em sua edição de hoje, que Ilan Goldfajn, atual presidente do BC, deixará o cargo após dois anos e meio. Ele foi convidado a permanecer na função, mas declinou por "Motivos pessoais".

Economista liberal e neto de Roberto Campos, morto em 2001, o futuro presidente do BC é formado em economia com especialização na área pela Universidade da Califórnia. Desde 2000 no Banco Santander, é atualmente o responsável pela tesouraraia da instituição financeira.

Nascido em 28 de junho de 1969, ele fez a carreira praticamente toda em bancos, tendo atuado no Banco Bozano Simonsen (1996 a 1999) e depois no Santander Brasil, onde começou atuando como chefe da área de renda fixa internacional (mesma função que ocupava ao sair do Bozano Simonsen), operador e chefe do setor de Trading.