Marcos Solivan

Hoje, José Alves Pereira, o doceiro Baiano, comemora mais um aniversário. Ele acaba de completar 91 anos, sendo 51 como vendedor de doces e guloseimas no Setor de Ciências Agrárias da UFPR. A festa acontece no hall do prédio do Departamento de Fitotecnia, com direito a bolo e parabéns. No ano passado, quando completou o cinquentenário no Setor, Baiano ganhou uma festa memorável, com direito à presença de autoridade e centenas de alunos e ex-alunos.

Baiano é uma figura quase lendária no Setor de Ciências Agrárias da universidade. Ele começou a trabalhar no local em 1967. Nesse tempo, fez amigos e conquistou a simpatia de estudantes, professores e técnicos administrativos que atuam no local. O doceiro já foi homenageado em diversas formaturas ao longo desses anos, na maioria das vezes como “Amigo da Turma”. Tantas que até perdeu a conta. “Tenho mais de 30 quadros e homenagens em casa”, diz ele.  Ganhou também uma biografia, lançada pela editora Artesão de Memórias, intitulado “São Baiano das Agrárias – Memórias de José Alves Pereira”. O livro foi financiado com a ajuda de ex-alunos do Setor. Baiano também foi agraciado com o título de Engenheiro Agrônomo Honorário pela Associação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná, em 2015.

Todos os dias, das 9 às 16h, de segunda a sexta-feira, Baiano (que na verdade é cearense, nascido na cidade de Crato) marca presença em frente ao diretório acadêmico de Agronomia da UFPR, vendendo todo tipo de guloseimas.