O técnico Dorival Júnior, do Coritiba, foi absolvido ontem por unanimidade em julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio de Janeiro. O treinador estava incluído no artigo 187 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (SBJD) — ofensa moral a árbitro ou auxiliar com pena de 30 a 180 dias de suspensão.

Dorival foi julgado por causa da expulsão na partida em que o Coritiba bateu o Santos por 3 a 1, na Vila Belmiro, em 4 de agosto. Na ocasião, o árbitro Pablo dos Santos Alves relatou que o quarto árbitro teria sido ofendido pelo treinador. Julgado no dia 20 de agosto, e sem poder apresentar defesa, Dorival recebeu 30 dias de suspensão — e por isso não dirigiu a equipe diante do São Paulo, no dia 24. Insatisfeito, o treinador recorreu.

“O Dorival contou com o depoimento de Cuca (na época, técnico do Santos), que relatou outros fatos, e isso foi importante”, falou o advogado do técnico coxa-branca, Itamar Cortes. Cuca, hoje no Fluminense, afirmou que Dorival Júnior não ofendeu ninguém durante o jogo e que o treinador coxa-branca não estava dentro das quatro linhas momentos antes de ser expulso, como alegou o árbitro. (LVR)