O relatório do Sindicato da Arquitetura e da Engenharia (Sinaenco) revela que até os estádios mais novos do Paraná apresentam problemas.

O estádio Durival de Brito, na Vila Capanema, reformado recentemente, é citado no relatório por ter placas de publicidade que prejudicam a visibilidade do gramado; a má localização dos camarotes, que só oferecem visão parcial do jogo; as más condições dos sanitários destinados a deficientes físicos, como a ausência de barras de apoio e revestimentos e os pilares que atrapalham a visão do jogo a partir da arquibancada.

A Arena da Baixada, considerado um dos estádios mais modernos do país, também apresenta falhas estruturais.

O relatório da Sinaenco revela que os peitoris de vidro laminado não tem proteção nas pontas, o que pode causar acidentes; as torres de circulação que proporcionam oito pontos cegos do gramado; a implantação do estádiotem seu eixo maior na orientação leste-oeste, o que prejudica a visão nos jogos vespertinos; água parada no fosso, favorecendo a aparição de mosquitos transmissores da dengue.

O estádio do Paraná Clube foi construído em 1947 e tem capacidade para 20,3 mil pessoas. Já o estádio do Atlético Paranaense foi inaugurado em 1999 e tem capacidade para 25 mil pessoas.