A fiscalização da Inspeção do Trabalho resgatou 1.133 pessoas de um total de 1.723 trabalhadores encontrados em condições análogas às de escravidão em 2018, segundo balanço divulgado ontem pela Inspeção do Trabalho da Secretaria de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. O Paraná aparece na lista com dois casos, mas desde que a fiscalziação teve início, em 2005, foram 1.083 trabalhadores enontrados nesta situação no Estado. Ontem foi lembrado nacionalmente como Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo.

A maior parte desses trabalhadores enontrados em trabalho análogo à escravidão no ano passado (1,2 mil) estava em áreas rurais, onde a prática é mais comum. Em todo o ano de 2018, foram realizadas 231 ações fiscais, sendo 116 pelos Grupos Especiais e 115 pelas unidades regionais. As indenizações pagas a esses trabalhadores chegaram a R$ 3.439.734,28 no ano passado.

Desde que o governo brasileiro reconheceu a existência dessa prática ilegal e passou a combatê-la, em 1995, os grupos de fiscalização da Inspeção do Trabalho resgataram 53.607 trabalhadores nessa condição em todo o país. Nesse período, foram pagos mais de R$ 100 milhões em verbas salariais e rescisórias durante as operações.
Apesar do combate no País ter começado em 1995, no Paraná so dados começaram a ser divulgados apenas em 2005. Naquele ano forma 82 casos de trabalhadores resgatados em situação análoga à escravidão.

Casos análogos à escravidão de 2005 a 2018 no PR

2018 – 2
2017 – 15
2016 – 19
2015 – 10
2014 – 14
2013 – 64
2012 – 259
2011 – 19
2010 – 120
2009 – 227
2008 – 163
2007 – 129
2006 – 40
2005 – 82