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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta terça-feira (12 de fevereiro) o mais novo boletim de monitoramento dos casos de dengue no Paraná. E os dados são alarmantes: em uma semana, o número de casos confirmados cresceu 46,88%, saltando de 224 para 329. Já o número de casos notiicados cresceu 14,9%, passando de 7.736 para 8.889.

Até aqui, 268 municípios do Paraná (67,2% do total) já notificaram possíveis casos de dengue, enquanto 72 municípios (18%) já confirmaram episódios da doença. Na última semana, inclusive, o número de municípios com casos confirmados cresceu 20%, com 12 cidades entrando para a lista.

A grande maioria dos casos são autóctones (ou seja, a infecção ocorreu no próprio município), com 288 – eram 193 na última semana. O município de Lupionópolis, no norte do Paraná, entrou em situação de epidemia após o boletim semanal trazer a ocorrência de 13 novos casos autóctones da doença, totalizando 15 registros. Antes, o município de Uraí já havia entrado também em situação epidêmica.

Cuidados

A Secretaria de Estado da Saúde vem insistindo bastante na conscientização da população, para que atue na eliminação de criadouros do mosquito Aedes egypti, transmissor da dengue. Eles se reproduzem em todo tipo de água parada, em pratos de plantas, lixo abandonado em terrenos baldios, garrafas, bebedouros de animais ou objetos abandonados em quintais.

A proliferação do mosquito transmissor aumenta muito no verão. Os casos mais graves da doença costumam ocorrer em determinados grupos de risco, composto por idosos, gestantes, lactentes menores (29 dias a 6 meses de vida), dependentes químicos e pessoas com algum tipo de doença crônica pré-existente, como hipertensão arterial, diabetes mellitus, anemia falciforme, doença renal crônica, entre outras.

A orientação é que todos busquem atendimento de saúde tão logo apresentem os primeiros sintomas. O diagnóstico precoce e o tratamento em tempo oportuno reduzem significativamente as chances de agravamento do caso.

Os sintomas são febre acompanhada de dor de cabeça, dor articular, dor muscular e dor atrás dos olhos ou mal-estar geral. Esses sinais não podem ser desprezados.

O verão, com temperaturas mais altas e o clima chuvoso, propicia o acúmulo de água e o desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como a dengue, a zika e a chikungunya. E quem viaja deve redobrar os cuidados para evitar o avanço da doença, tanto no seu imóvel, que ficará desabitado, como na casa eventualmente alugada para a temporada.