Divulgação/Assessoria de imprensa

Com todo o advento tecnológico e a revolução digital das últimas décadas, a literatura erótica conquistou seu espaço na Internet, onde conta com um número considerável de adeptos. Diferente da pornografia, os contos eróticos estimulam a criatividade do leitor, uma vez que a narração é potencializada pela imaginação.

E se tais contos fossem convertidos em áudio? E se fossem narrados por vozes sensuais em vez de disponibilizados apenas em textos? Foi com essa pergunta que Fábio Chap iniciou a Startup Tela Preta, primeira plataforma de áudios eróticos do Brasil.

“Comecei a escrever contos eróticos em 2011. Não demorou muito e, por conta do vasto material, já estava publicando-os em grupos no Facebook. E, por lá, comecei a narrá-los em 2015.” – conta Chap, narrador e sócio fundador da Tela Preta.

As narrações logo se popularizaram em outras redes sociais como Youtube e Instagram: “Com uma fita isolante na câmera do celular, eu tapava a tela, deixando-a toda escura, o que começou a ser apelidado pelo público de Tela Preta”. – relembra Chap.

Enxergando uma grande oportunidade de empreendimento, o programador Samuel Aguiar propôs a Fábio criar uma plataforma digital para rentabilizar os áudios. Foi quando Fábio chamou o produtor de áudio Guilherme Nakata e a designer e criadora de conteúdo Laís Conter para reforçar o time que viria a formar a Tela Preta.

Embora a plataforma seja bastante democrática ao oferecer conteúdo para todas as orientações e gêneros, as mulheres heterossexuais parecem ganhar destaque quanto ao consumo deste conteúdo:

“Muitas mulheres héteros, entre 20 e 50 anos, assinantes, relatam terem conseguido alcançar os melhores orgasmos de suas vidas através dos áudios. Outras pessoas vão além e dizem que já haviam desistido de suas vidas sexuais e voltaram a sentir desejo após as narrações. Isso é muito gratificante para nós, pois, além da parte sexual objetivamente falando, também contribuímos para uma melhor qualidade de vida para muitas pessoas.” – complementa Chap.

Segundo Paula Napolitano, psicóloga, terapeuta sexual e autora do livro Sexplicando: sexualidade sem mitos e tabus, a Tela Preta pode ser uma ótima aliada para trabalhar o autoconhecimento e a imaginação em prol da qualidade de vida sexual: “Vivemos em uma sociedade muito visual, e, sem as imagens, os áudios valorizam um dos sentidos que acabamos deixando de lado e nos favorecem a trabalhar a imaginação e a criatividade, resultando em um instrumento poderoso para se explorar e vivenciar a sexualidade sem tabus.”

A psicóloga e sexóloga Ana Carosa acrescenta: “Sabemos que é preciso alimentar o desejo, e as fantasias sexuais são as ferramentas lúdicas para isso. A Tela Preta é esse canal, que ajuda, através da narração, a mobilizá-las, permitindo que o ouvinte crie as imagens que quiser, saindo do papel de mero receptor que os filmes pornôs nos colocam.”

Com 2500 assinantes acumulados e projeção de dobrar esse número até o final de 2021, a Startup Tela Preta conta com 10 narradoras e narradores e mais de 150 contos em áudio que percorrem as mais diversas e intensas fantasias para todas as orientações e gêneros.

Saiba mais em https://cuidado.telapreta.app/