O engenheiro Makoto Namba, que atestou a segurança da barragem que se rompeu na sexta-feira, 25, em Brumadinho (MG) e que foi preso nesta manhã de terça-feira, 29, junto com outras quatro pessoas, foi premiado no ano passado pela Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica (ABMS), no ano passado, por um estudo de caso sobre a barragem de rejeitos da Vale em Itabira (MG). O trbalho se dedidou à avaliação do risco geotécnico da estrutura.

Nakombo foi prestigiado em um congresso da entidade, em julho de 2018, com o prêmio José Machado junto com outros cinco autores do estudo. A partir da análise da probabilidade de rompimento da barragem de Itabiruçu, o trabalho adverte que estruturas com risco alto de ruptura podem apresentar números supostamente satisfatórios e defende uma análise que leve em conta variabilidades, incluindo a localização da barragem.

“Uma estrutua com probabilidade de falha alta, executada em localk ermo, intuitivamente apresenta menor criticidade que uma estrutura com probabilidade de falha reduzida, executada em local de elevada densidade populacional. Por esta razão, a avaliação do risco deve ser priorizada”, diz o trecho do estudo premiado pelo congresso. A barragem que rompeu atingiu o distrito do Córregodo Feijão, incluindo residências, fazendas e uma pousada.

Namba e outro engenheiro preso, André Yussuda, trabalhavam para a TÜV SÜD, companhia que atestou a segurança da barragem de Brumadinho duas vezes no ano passado.