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Nas últimas semanas, os investidores brasileiros foram testados inúmeras vezes, por conta das crises mundiais. O embate entre a Arábia Saudita e a Rússia pelo preço do petróleo e, principalmente, a pandemia do Coronavírus fizeram com que as bolsas de valores despencassem e deixassem o mercado preocupado.

Apesar do susto, especialistas indicam que a crise não é permanente – até por ter uma motivação externa. Ou seja, a tendência é que os problemas sejam resolvidos e nos próximos meses as ações voltem a subir.

Para quem entrou recentemente na bolsa ou migrou da renda fixa para a variável, é importante ter cautela. As ações das empresas não têm um retorno garantido – e podem sofrer perdas, como as que estão ocorrendo – mas isso não é uma justificativa para deixar de investir. Entenda melhor!

Fixa ou variável: qual escolher?
Há várias formas de investir na renda fixa e na variável, sendo que as duas modalidades têm vantagens. O ideal é que o investidor pense nos objetivos de curto, médio e longo prazo para que possa dividir o dinheiro e montar uma carteira coerente.

A grande vantagem da renda fixa está no fato de oferecer baixo risco. Assim que compra um produto desse, o interessado já tem uma ideia de quanto irá receber quando resgatar o dinheiro. O Tesouro Direto, por exemplo, tem ativos atrelados à Selic, IPCA e prefixados.

A desvantagem, porém, é que, com a queda na taxa de juros, a renda fixa não está rendendo tanto quanto antes. Enquanto em 2016 a Selic estava no patamar de 14%, agora ela está em 4%. Então, os ativos que seguem esse indicador não estão mais valendo tanto a pena.

Como alternativa, a expectativa é que mais pessoas busquem a renda variável. No entanto, o cenário atual pode assustar quem está acostumado a só ver os ativos renderem. Por isso, o indicado é que os investidores enxerguem a médio e longo prazo.

Quem compra uma ação a R$ 15 e no dia seguinte a vê chegar a R$ 12, não precisa se desesperar. Assim que o mercado voltar à normalidade, a valorização pode voltar a ocorrer, se a empresa for sólida e estiver em um segmento de oportunidades.

Enquanto a renda variável perde no quesito “certeza” para a variável, ela pode garantir um retorno muito maior. Para minimizar os riscos, é recomendável dedicar apenas uma parte da carteira para os altos riscos, principalmente quem está começando. Se o investidor tem R$ 500 para aplicar, por exemplo, R$ 100 ele pode colocar na variável e o restante na fixa. Conforme for aprendendo sobre o mercado e ganhando confiança, ele vai ajustando a carteira de investimentos.

Diversificação é essencial

Acreditar que só existe Tesouro Direto e ações é outro erro bastante comum. Tanto o mercado de renda fixa quanto o de variável está repleto de opções para quem deseja investir. O que varia são as taxas cobradas, o possível rendimento e, claro, os riscos envolvidos.

Além de emprestar dinheiro para o governo, por meio dos títulos, o investidor pode fazer o mesmo para os bancos. Esse é o caso do CDB (Certificado de Depósito Bancário), emitido por várias instituições.

Outras alternativas de renda fixa são a LCI (Letra de Crédito Imobiliário), a LCA (Letra de Crédito do Agronegócio). A vantagem desses produtos é que são isentos de Imposto de Renda (IR).

Do lado da renda variável, a diversidade também é grande e vai muito além das ações. O investidor pode aplicar em derivativos, commodities, fundos de investimento, moedas e criptomoedas.

No caso dos ativos variáveis, o interessado pode optar por plataformas nacionais ou internacionais, como a Olymp Trade e a IQ Option. O importante é pesquisar antes para saber se a empresa é idônea e oferece segurança para os dados.

Mesmo o clima sendo de incerteza no mercado financeiro, quem deseja investir deve olhar a médio e longo prazo. Assim, é possível tomar as melhores decisões com relação ao próprio dinheiro e evitar riscos desnecessários.

Fontes:

IQ Option (https://opcoesbinariasguru.com/corretoras/iqoption)

Tesouro Direto (https://economia.uol.com.br/financas-pessoais/noticias/redacao/2020/02/22/selic-juros-baixos-investimento-no-tesouro-direto.htm)