A beleza de um não é igual à beleza do outro. E é aí que está a graça. Danem-se os padrões. Eles nos empobrecem e nos desumanizam. O legal é ser quem você é, sem precisar agradar ninguém ou se moldar à alguma tendência.
Às indústrias da moda e da beleza caberia entender essas diferenças e incluir os “despadronizados”, mas elas estão longe de ser suficientemente democráticas. Como obedecem à lógica do mercado tradicional, precisam compartimentar. E a nós é designado um lugar em alguma prateleira, pelo menos enquanto a cultura de consumo for essa.
Vai ser preciso muita modaterapia para isso mudar. Aqui, na nossa sessão semanal, vamos entendendo que temos de exercitar a generosidade conosco e com os outros. O olhar precisa ser reeducado, a civilidade e o respeito retomados. Tudo isso passa pela escolha de ser quem você é, do que você escolhe dizer e do que escolhe consumir. Há marcas de roupas e cosméticos que já assimilaram isso e defendem a beleza da diversidade. Isso precisa crescer e virar sucesso de público e crítica. Agora é com você.
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A Riachuelo acaba de lançar sua primeira linha inclusiva, com peças adaptadas para pessoas com deficiência e design exclusivo do estilista Alexandre Herchcovitch. O projeto é uma parceria com a AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente), a À La Garçonne e a Mattel, criadora da Barbie
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A atriz Cacau Protásio, que na semana passada sofreu ataques racistas e gordofóbicos, mostra que beleza e estilo não combinam com restrições. O que a moda pode fazer é ajudar cada um a mostrar o que tem de mais bonito
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Vivemos cada vez mais e nossos conceitos de beleza precisam ser revistos. As marcas do tempo não são feias. É preciso se respeitar e encontrar sua melhor versão. Se não, a vida vira sofrimento. Olha aí Brigitte Macron mostrando como se faz
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Rossy de Palma é a atriz perfeita para os filmes de Almodóvar.
Ela é grande, tem um rosto forte e aprendeu a usar tudo isso para reforçar seu estilo
