Geraldo Bubniak

Com passagem (sem muito brilho) pelo Coritiba em 2017 e um histórico vitorioso no futebol, com brilho intenso por clubes como Grêmio, Porto (POR) e Manchester United (ING), o ex-meia Anderson foi alvo de uma operação do Ministério Público do Rio Grande do Sul que investiga uma suposta organização criminosa suspeita de lavar dinheiro com bitcoins.

De acordo com o MPRS, os alvos da ação são suspeitos de burlar o esquema de segurança digital de um banco, desviar R$ 35 milhões de uma grande indústria e da Bolsa de Valores e lavar o dinheiro com bitcoins. Na Operação Criptoshow, foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão na região metropolitana de Porto Alegre.

Em nota a imprensa, o ex-atleta, com passagem pela Seleção Brasileira, disse que há quatro anos compra e vende criptomoedas e explicou ainda que é sócio de uma empresa que atua no ramo, a House Tecnologia Ltda.

“Uma das nossas empresas foi relacionada a um assunto que não merecíamos e hoje, por conta disso, recebi em minha residência a polícia”, escreveu o jogador. “Esclareço por hora (sic) que fomos envolvidos sem dolo (intenção), mas vendemos o que era nosso e acreditávamos estar recebendo o pagamento, pois fizemos a operação normal como é de costume. O grande prejuízo está sendo nosso… Mas não deveria ser”, complementou.