Gilberto Dranka, ex-prefeito de Piên, na Região Metropolitana de Curitiba, e Leonides Maahso, ex-presidente da Câmara Municipal da cidade, foram absolvidos da acusação de  terem planejado o assassinato de Loir Drêveck, eleito para comandar a cidade em 2016. A decisão foi do júri popular, que começou na terça (21) e terminou na madrugada de domingo (26).  Ovandir Pedrini e Amilton Padilha, também acusados de terem matado a vítima, no entanto, foram condenados por homicídio triplamente qualificado. Ovandir recebeu pena de 36 anos de prisão, e Amilton deve cumprir 48 anos de prisão, considerando que já possuía antecedentes criminais.

Dreveck, 52 anos,  morreu no dia 17 de dezembro de 2016, três dias depois de ser baleado na cabeça. Ele foi alvejado quando viajava para Santa Catarina, pela PR-420. Dreveck estava em um carro da prefeitura, com a família, quando foi surpreendido por um motociclista que disparou contra ele.

Dranka foi preso em 31 janeiro de 2017, cerca de um mês depois da morte de Drêveck, que venceu a eleição à Prefeitura de Piên e o sucederia na chefia do Executivo. Os dois eram do mesmo grupo político. Ele foi preso escondido no forro de casa.

Nesta segunda  (27), Gilberto Dranka, durante coletiva de imprensa, afirmou que foi acusado de forma injusta e que, agora absolvido, vai tentar “buscar recuperar a dignidade”. O Ministério Público do Paraná (MP-PR), por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Rio Negro, informou que recorrerá da decisão.