O ex-secretário de saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo, depôs ontem por sete horas à CPI da Covid no Senado. Ele compareceu à comissão depois de o governador do Estado, Wilson Lima (PSC), não depor após ser beneficiado por uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Campêlo é um dos alvos da operação Sangria, da PF, que apura o desvio de dinheiro do combate à pandemia, a partir de suposta organização criminosa no Amazonas.
No depoimento, senadores focaram esforços em entender a cronologia da crise de oxigênio em Manaus. O ex-secretário confirmou que entrou em contato com ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello no dia 7 de janeiro para pedir apoio logístico no transporte de oxigênio. À CPI da Covid, Pazuello alegou que só soube do problema de oxigênio no dia 10 de janeiro.