Agência Brasil

A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) divulgou, nesta quinta-feira (2), boletim do coronavírus no Estado. Além dos números de casos confirmados, a secretaria também apresentou a faixa etária dos casos. A maioria dos casos paranaenses foi verificada em pessoas entre 21 e 40 anos, com uma centena de casos, seguida pela faixa entre 41 e 60 anos, com 89 ocorrências até quinta-feira.

A faixa etária dos contaminados segue a linha do ocorrido em outros locais onde o coronavírus se disseminou. Na maior parte dos casos, são pessoas que não apresentam quadros graves da doença.

Até esta quinta, Estado contava 258 casos confirmados. Destes, quatro tiveram óbitos, e seis não residem no Paraná, 3.848 descartados, 638 em investigação. O município com o maior número de confirmações é Curitiba (99), seguido por Londrina (27), Cascavel e Maringá (13 cada).

Da quarta para quinta foram confirmados mais 29 casos — Palmeira (1), Curitiba (5), Mandirituba (1), Leópolis (1), Cornélio Procópio (1), Maringá (3), Terra Boa (1), Londrina (1), Cianorte (3), Cascavel (3), Telêmaco Borba (1), Paranavaí (1), São Manoel do Paraná (1), Campo Mourão (4), Campo Largo (1) e Marechal Cândido Rondon (1).

Morte
A Sesa confirmou a quarta morte por coronavírus no Paraná, nesta quinta-feira. O paciente era um homem de 72 anos, residente em Campo Mourão. Ele estava internado desde o dia 28 de março e morreu dia 31 em um hospital da região. Este caso não havia sido notificado pelo município para a Secretaria até este momento.

Casos confirmados de coronavírus por faixa etária no Paraná

0 a 20 anos – 6
21 a 40 anos – 100
41 a 60 anos – 89
61 a 80 anos – 54
Acima de 80 anos – 4
Não informado – 5

Mandetta diz que números mostram acerto nas ações de isolamento

O número de casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus no país subiu de 6.836 para 7.910 de quarta para ontem, conforme atualização do Ministério da Saúde. O número de mortes passou de 240 para 299. O índice de letalidade subiu de 3,5% para 3,8%. Apesar da alta, em entrevista coletiva, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, avaliou que a forma da propagação dos casos indica um acerto nas medidas de distanciamento social e quarentena dos governos estaduais. “A gente está conseguindo ficar com curva menos íngreme. Está valendo a pena manter dinâmica de isolamento. Estamos ajudando para ter uma condição para atravessar período difícil”, comentou.