Arquivo/AN-PR

Na última quinta-feira (06/05), a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), realizou audiência pública com o objetivo de tornar conhecido a coleta de sugestões e contribuições, ao processo de elaboração da metodologia para o cálculo dos impactos causados pela pandemia de coronavírus no âmbito dos contratos de concessão de infraestrutura rodoviária sob gestão da ANTT, bem como da disciplina da respectiva recomposição do equilíbrio econômico-financeiro.

A Federação das Empresas de Transportes de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar), ao lado de representantes da NTC&Logística e da Confederação Nacional do Transporte (CNT) acompanhou a apresentação feita pelo órgão e rechaçou qualquer proposta que possa trazer mais oneração ao setor de transporte.

“Todos os setores, todo o país, todo o Globo, teve e está tendo prejuízos com a pandemia. Por que o pedágio quer dividir com a sociedade o seu eventual desequilíbrio? Por acaso quando ocorreu faturamento acima em anos anteriores, foram chamadas audiências públicas para redução de tarifa?”, indagou o presidente da FETRANSPAR e do Sest Senat no Paraná, Sérgio Malucelli, destacando ainda que “os contratos assinados são de risco e as empresas sabem disso. Além do mais, a pandemia não foi só prejudicial a setor A ou B é unanimidade em toda a economia. Não podemos absorver prejuízos eventuais oriundos das empresas de pedágio”.

Não há espaço para aumento de tarifas
Ainda em abril, a Fetranspar já havia manifestado preocupação com a discussão aberta pela ANTT, uma vez que o setor de transporte de cargas também vem sofrendo as consequências da pandemia, assim como todos os outros setores da Economia.

Sugestão sobre o tema serão recebidas pela ANTT até o próximo dia 21 de maio