Franklin de Freitas

Um protesto com a participação de vários feirantes do Largo da Ordem deixou o trânsito complicado nesta manhã de quinta-feira, 14 de janeiro, em frente à sede da Prefeitura da Curitiba, no bairro Centro Cívico. O motivo foi a negativa da administração municipal para a retorno de 100% dos feirantes ao Largo da Ordem, aos domingos, como ocorria antes da pandemia. 

Como medida para evitar aglomerações, a prefeitura havia suspendido a realização da feira e criado um canal para a venda online dos produtos e, posteriormente, já com a flexibilização das medidas, adotou o rodízio dos feirantes nas manhãs de sábados e domingos. 

O feirante Wilson Guimarães, um dos fundadores da Feira do Largo, afirma que na gestão passada de Rafael Greca, em 1987, eles perderam o direito de trabalharem aos sábados ‘e agora querem tirar também o domingo’. “O que mós queremos é respeito da prefeitura, do Núcleo da Saúde que entendam que a feira é de extrema necessidade para os artesãos e para a sociedade curitibana”, afirma. “É o maior ponto de encontro de turismo de Curitiba e queremos a volta imediata”, afirma.

A feira completa 48 anos em 2021, e o feirante Marco Aurélio muitas das 1300 famílias que sobreviviam com as vendas do Largo da Ordem estão passado por dificuldades e, por isso, recorrem a ajuda de familiares.

Uma carta solicitando a permissão para o retorno foi entregue ao prefeito Rafael Greca e, segundo os manifestantes eles deram até sexta-feira, 15 de janeiro, para que a administração se pronuncie e, caso mantenham a negativa, promotem fazer mais protestos.