Dálie Felberg/Alep – Assembleia: boa parte dos deputados criticou decisão do governo e apontou que Executivo cedeu a pressão de empresários

A decisão do governo do Estado de não prorrogar a “quarentena restritiva” que determinou o fechamento de atividades essenciais por 14 dias em 134 cidades do Paraná para conter a proliferação do Covid-19 dividiu opiniões na sessão de hoje da Assembleia Legislativa. Boa parte dos deputados criticou a medida por ter sido tomada no momento em que o Estado registrou recorde de mortes e aumento do número de casos do coronavírus, afirmando que o governo teria cedido a pressões de empresários e prefeitos de sua base política. Parlamentares da base governista, porém, defenderam o fim da quarentena para evitar maiores prejuízos à atividade econômica.

Ex-secretário da Saúde do governo Beto Richa, o deputado Michele Caputo (PSDB) foi o primeiro a criticar a decisão do Executivo. “Estamos com 109% de aumento de mortes nos últimos quinze dias. Continuamos com nível baixíssimo de isolamento. Não sei o que aconteceu, porque os casos estão aumentando, os óbitos também”, lembrou.

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