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O ano de 2020 começou com muito trabalho para o Corpo de Bombeiros do Paraná e os hospitais do estado. É que com a festança por conta da virada de ano, muita gente apelou para os fogos de artifício (como manda a tradição), mas acabou não sabendo como manusear adequadamente o equipamento e acabou e envolvendo em acidentes graves. Houveram incêndios em Curitiba e Região Metropolitana provocados pelo uso de fogos, além das ocorrências de amputações total ou parcial da mão.

No Hospital Evangélico Mackenzie cinco pessoas foram internadas por ferimentos graves por fogos de artifício, em ocorrências registradas durante a madrugada. Os pacientes têm entre 20 e 40 anos e passaram ou aguardam encaminhamentos para procedimentos cirúgicos que envolvem amputação total ou parcial da mão.

Além dos casos mais graves, outros cinco pacientes também foram atendidos no hospital com lesões mais leves, também provocadas pelo manuseio de fogos de artifício. Além disso, houveram outras 11 ocorrências envolvendo queimaduras solares e acidentes domésticos ao longo do dia de ontem.

Outro dado que chama a atenção é que, apenas em Curitiba, foram registradas oito ocorrências de incêndio até às 12h45 desta quarta-feira (1º de janeiro), sendo que alguns dos episódios tiveram a participação de fogos de artifício. Se considerado todo o Paraná, o número de registros sobe para 57.

No bairro Parolin, por exemplo, uma casa de madeira acabou sendo completamente destruída após um fogo de artifício atingir o seu telhado. Como as chamas se alastraram rapidamente, não houve nada que os bombeiros pudessem fazer.

Já em Colombo, na RMC, houve um incêndio num barracão no Centro Industrial Mauá. A causa do incêndio não foi confirmada ainda, mas os primeiros indícios apontam para alguma situação envolvendo fogos de artifício – o foco de incêndio, inclusive, surgiu durante a queima de fogos logo após a virada do ano.