Divulgação – Rebeca

Na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), o começo de 2021 foi marcado por um episódio chocante de maus-tratos contra um animal. Em Piraquara, uma cadelinha chamada Rebeca ficou gravemente ferida após um rojão explodir em sua boca. Socorrida e levada para uma clínica veterinária em São José dos Pinhais, ela passou por uma cirurgia e está se recuperando.

O Grupo Força Animal, que atua na proteção animal com o objetivo de ajudar os casos mais críticos e difíceis em Curitiba e região, é quem está cuidando da Rebeca. Segundo Danielly Savi, presidente do Grupo, ontem a cadelinha passou por uma cirurgia, que durou mais de duas horas e teve metade da mandíbula retirada. Já na língua dela, que ficou bastante ferida, foi feito um procedimento reparatório para tentar salvar a maior porção do órgão, de forma que a cadela pudesse se alimentar e tomar água, ter uma vida normal ou algo muito próximo disso.

“Essa cadelinha ficou 12 horas sem socorro, não foi socorrida até o dia seguinte, próximo do meio-dia. Ela passou por muita dor, entrou em estado de choque e ficou bem mal mesmo”, contou Savi em um vídeo publicado na página do Facebook do Grupo, relatando ainda que, por ora, Rebeca se alimenta por sonda, sem previsão para alta dos cuidados intensivos. “Rebeca ainda está sedada. Foi uma batalha vencida das muitas que virão pela frente. Sua ajuda vale vida”, publicou a página.

Proprietário da Clínica Veterinária Animalis, onde a Rebeca está internada e sendo tratada, o veterinário Guilherme Augusto Pinto, disse ter a expectativa de que Rebeca tenhá uma boa qualidade de vida, apesar dos ferimentos sérios e dos riscos ainda existentes..

Àqueles que puderem e quiserem, então, é pedido que façam uma doação para ajudar não só a Rebeca, mas a todos os animais que a Força Animal apoia. Nas redes sociais, a mobilização tem sido grande em prol da cadelinha

“Eles [Força Animal] vão precisar de ajuda, tudo isso tem um custo. Quem puder ajudar a Força Animal, é importante”, destaca o delegado Matheus Laiola, da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), responsável pela investigação do caso.

Suspeito diz não ter tido intenção

O principal suspeito de ter acendido o rojão que explodiu na boca de Rebeca já foi identificado e ouvido pela DPMA. Segundo o delegado Matheus Laiola e o investigador Cassio Silva, ele diz que jogou o rojão no chão, mas que em momento nenhum teria amarrado o fogo de artifício na boca dela, suspeita que foi levantada após localizarem um barbante na boca da cadelinha ferida.

“Ele confirma que jogou o rojão no chão, mas diz que em momento nenhum amarrou, que o barbante que teria sido encontrado seria do próprio rojão. Ele jogou [o rojão], a cadelinha foi lá e pegou com a boca. Ele diz que não teve dolo, que não teve intenção, mas fez o estrago que fez numa brincadeira que poderia ter sido evitada”, afirma o delegado.

Como já não se configurava o flagrante para prisão do suspeito, ele não ficou preso. Outras testemunhas ainda estão sendo ouvidas e ainda serão realizadas outras diligências para apurar o que teria efetivamente ocorrido no dia da explosão que feriu a cadelinha. “Fica o alerta à população, todo o final de ano é a mesma história, essa situação com fogos de artifício. Temos de evoluir como sociedade parar com isso, que gera transtornos e causa mortes.”

Expectativa é que a Rebeca tenha boa qualidade de vida

Proprietário da Clínica Veterinária Animalis, onde a Rebeca está internada e sendo tratada, o veterinário Guilherme Augusto Pinto conta que a cadelinha estava com uma fratura na boca. Ontem, ela passou por uma cirurgia que durou cerca de duas horas e meia.

Ao menos em princípio, a expectativa é que ela tenha uma boa qualidade de vida, mesmo depois da grave ocorrência. “É só uma questão dela se acostumar com a língua mais curta, aprender novamente o movimento para tomar água, se alimentar”, explica o especialista, ressaltando que o quadro da cadelinha ainda é grave. “Tem risco, mas estamos controlando, monitorando tudo”.

SERVIÇO
Grupo Força Animal
O que é: um grupo que atua na proteção animal, ajudando nos casos mais críticos e difíceis registrados na Região Metropolitana de Curitiba. A cadelinha Rebeca, por exemplo, está sendo tratada por eles.
Como ajudar: Primeiramente, divulgando e orientando os amigos e vizinhos sobre cuidados dos animais e sobre o trabalho do grupo. Além disso, também é importante a doação, seja financeira, como de materiais (latinhas de ração, pastin has, petiscos, cobertas, potes, remédios, catinhas e etc).
Para doações, existem os seguintes canais: PIX:04773325950 – Contas para doação:
ITAU: AG 0273 CC 93204-6
Titular: Danielly Christina Savi CPF 047.733.259-50
CAIXA: AG 0375 OP 013 C Poupança 00130024-7
Titular: Danielly Christina Savi CPF 047.733.259-50
BANCO DO BRASIL: AG 1432-X CC 26881-X
Titular: Débora E. Venâncio
ITAU: AG 0273 CC 35559-4
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