Com base de celulose, um novo gel pode ser um eficiente instrumento para evitar incêndios florestais. O fluído não é tóxico e pode ser pulverizado com equipamentos agrícolas ou aviões, protegendo a vegetação por meses. Desenvolvido por engenheiros florestais, o gel é composto principalmente por material vegetal e, mesmo com chuva, vento e sol, segue aderido às plantas, garantindo sua proteção. Além de prevenir incêndios em áreas suscetíveis ao fogo, a pulverização do material também pode auxiliar no combate a um incêndio que já começou. Existem no mercado outras substâncias que impedem que o fogo se espalhe, mas por não aderirem tão bem à vegetação ou perderem água rapidamente, sua eficiência é limitada.“Não temos hoje uma ferramenta que se compare a esta”, diz Alan Peters, chefe do Departamento de Silvicultura e Proteção contra Incêndios da Califórnia (CalFire).

Adolescentes projetam dispositivo de alerta para enchentes
Quatro jovens de Curitiba desenvolveram um sensor que alerta a população sobre a possibilidade de enchentes. O projeto surgiu durante uma maratona de desenvolvimento tecnológico destinada a adolescentes, conhecida como “hackateen”, que faz parte do hackathon Nasa Space Apps Challenge 2019. Na maratona, os participantes teriam dez horas para criar um conceito, construir um protótipo e apresentá-lo a uma banca, que avaliaria seu potencial.

Como funciona?
A ideia é que o sensor seja instalado em diversos bueiros e emita um alerta caso o escoamento seja bloqueado. O alerta chegaria por meio de um aplicativo, também desenvolvido pela equipe, para a população e as autoridades locais. Assim, seria possível desentupir o bueiro antes de a situação alcançar um nível crítico. Para evitar alarmes falsos, como a passagem de animais pelo sensor, o alerta é enviado após três segundos da detecção de possibilidade de enchente. Além de Raphaela, a equipe também conta com Joana Alferes, responsável pelo design do aplicativo, Ana Júlia Martins Alves Horstmann, que cuidou da programação do protótipo, e Helena de Oliveira Rocha, autora do design do sensor. Todas as jovens tem entre 14 e 16 anos.

Pesca de espécies nativas fica proibida até março
O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) anunciou o período de restrição à pesca de espécies nativas no Paraná até março de 2020. Todas as espécies nativas do Estado são protegidas, como bagre, dourado, jaú, pintado e lambari. É durante esse período, conhecido como piracema, que a maioria delas se reproduz. Além da pesca, o transporte e a comercialização também serão fiscalizados.