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Com o intuito de reduzir os incêndios em todos país no período de seca, o Governo Federal, por meio do Ministério do Meio Ambiente, antecipou a publicação de decreto que proíbe as queimadas no território nacional. No ano passado, a decreto foi publicado no fim de agosto e tinha duração de 60 dias. Esse ano, a medida foi decretada hoje, 16 de julho, e vale por 120 dias, o dobro do tempo de 2019. 

A maior incidência de queimadas ocorre entre os meses de agosto e outubro. Dados recentes da plataforma de dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontam uma grande quantidade de focos de queimadas no primeiro semestre deste ano, não apenas na Amazônia, mas também em outros biomas.

De acordo com o decreto, a suspensão de queimadas não se aplica para alguns casos, como práticas de prevenção. Estão autorizadas também atividades de pesquisa científica e controle fitossanitário, além de queimas controladas em áreas fora da Amazônia Legal e no Pantanal desde que supervisionadas e/ou autorizadas pelo órgão ambiental competente. Ficam de foram ainda práticas agrícolas de subsistência executadas pelas populações tradicionais e indígenas e quando imprescindíveis à realização de práticas agrícolas, desde que tenham autorização prévia do órgão ambiental estadual.


Greta Thunberg recebe prêmio e faz doação para a Campanha SOS Amazônia

Greta Thunberg doou o equivalente a mais de R$ 500 mil, para ações de enfrentamento ao Coronavírus no Amazonas. O recurso é parte do prêmio de € 1 milhão que ela recebeu pelo Prêmio Gulbenkian para a Humanidade, concedido pela Fundação Calouste Gulbenkian, com sede em Portugal.

O prêmio anual é dado a pessoas, grupos de pessoas e/ou organizações de todo o mundo cujas contribuições para a mitigação e adaptação às alterações climáticas se destacam pela originalidade, inovação e impacto. Com o recurso, o Fridays for Future Brasil, por meio da Fundação Amazonas Sustentável (FAS), irá fortalecer ações nas regiões do Alto Rio Negro, Lábrea e Purus e comunidades de Manaus e entorno.  


Empresa aposta em colheres comestíveis

Enquanto governos banem canudinhos, cotonetes, pratos e copos descartáveis, entre outros tipos de plásticos, companhias se empenham em trazer alternativas para substituí-los. Este é o caso da Planeteer, empresa com sede na Califórnia (EUA), que desenvolveu colheres biodegradáveis e comestíveis com sabores diversos. 

Batizada de IncrEDIBLE – um jogo de palavras que mistura “incríveI” com “comestível – a colher é vegana e não transgênica – apesar de ser feita com grãos. Os ingredientes base são trigo, aveia, milho, grão de bico e cevada, mas, dependendo do sabor, outros são adicionados: cacau, sal, hortelã ou pimenta, por exemplo.

Há oito variedades de sabor, entre doce e salgado. Baunilha, chocolate, pimenta preta e até uma mistura de especiarias moídas, chamada de Garam masala, estão entre as opções. A companhia estuda a possibilidade de incluir ainda o sabor de canela. 

A companhia garante que é usada uma quantidade mínima de sabores naturais para garantir que o gosto não sobressaia na refeição. Mas, se não quiser ingeri-la não há problema: ela se degrada naturalmente. 


Ribeirão dos Müller, em Curitiba, ficará mais resistente contra cheias 

Com nascente e foz na região da Cidade Industrial de Curitiba (CIC), o Ribeirão dos Müller está recebendo obras de alargamento e reperfilamento do canal, construção de diques de contenção, construção de estruturas de controle de vazão e, também, a recuperação da mata ciliar.

As intervenções tem o objetivo de tornar o afluente do Rio Barigui mais resistente aos períodos de cheias. 

Os trabalhos estendem seus efeitos por uma área de 52.000 metros quadrados e foram vistoriados pelo prefeito Rafael Greca.

Após o término das obras, que contam com o investimento de cerca de R$ 6,5 milhões, a cobertura vegetal do entorno do curso de água será recomposta e a mata ciliar também será recuperada. As intervenções fazem parte do programa Curitiba Contra Cheias, que está realizando serviços de drenagem em rios e córregos da cidade para minimizar o risco de enchentes durante os períodos mais chuvosos.