IGOR UTSUMI

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Devido à paralisação dos caminhoneiros, a produção de flores de Holambra (SP) tem sido descartada desde quarta-feira (23), segundo o diretor geral da cooperativa Cooperflora, Milton Hummel.

Até esta sexta foram quase 4 milhões de hastes jogadas fora, diz ele.

“Os produtores estão jogando a colheita no campo. É algo que afeta principalmente os pequenos fazendeiros, que sofrem mais por ficar quase uma semana sem faturamento.”

Os produtores da região dependem totalmente do modal rodoviário e, por serem perecíveis, as flores não conseguem ficar armazenadas.

“A única coisa positiva em meio a esse caos todo é o fato da greve ter acontecido depois do Dia das Mães e antes do Dia dos Namorados, que são as principais datas do ano para o nosso setor”, afirma Hummel.

O Ibraflor (Instituto Brasileiro de Floricultura) enviou uma carta à Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros) pedindo que a movimentação de caminhões fosse liberada para que varejistas e até casamentos fossem supridos, mas não obteve resposta.