Divulgação – O Homem-Aranha em Londres

Os dois mais recentes filmes dos Vingadores causaram uma bagunça enorme na linha do tempo da Marvel. Sinteticamente falando, como explicar que metade da população da Terra, que desapareceu no estalar de dedos de Thanos (como visto em ‘Vingadores: Guerra Infinita’) reapareceu do nada? Pois essa é apenas uma das muitas missões de ‘Homem-Aranha: Longe de Casa’, que estreia nesta quinta-feira (4) em Curitiba. Principalmente considerando que uma dessas pessoas que sumiu e voltou é exatamente o Homem-Aranha (esse spoiler prescreveu).

Veja AQUI: cinco pequenos detalhes importantes de ‘Homem-Aranha: Longe de Casa’.

A explicação do retorno do Homem-Aranha – e de muitos outros – aparece no começo do filme e é chamada de “blip” no videojornal da escola em que Peter Parker (o alter-ego do Aranha) estuda. A explicação pode soar meio canhestra, mas o desenrolar da história passa um pano em tudo e fica por isso mesmo. E a vida de Peter Parker (Tom Holland) continua: tem que ir bem na escola, obedecer à tia May (Marisa Tomei), administrar a identidade secreta do herói, paquerar a jovem MJ (Zendaya) à distância, preparar a viagem de férias à Europa com a excursão da escola…

Viagem à Europa? Era o que Parker precisava para conquistar o coração de MJ. Ele e seu amigo Ned (Jacob Batalon) fazem um plano que soa perfeito. O plano, claro, prevê tudo, menos os imprevistos. Quando a excursão está em Veneza, na Itália, um misterioso ser de água aparece quebrando tudo. Parker queria evitar encrencas, mas foi a própria Tia May quem colocou o uniforme de Aranha na bagagem… Por sorte, aparece um sujeito do nada, logo chamado de Mysterio (Jake Gyllenhaal), e salva o dia. Segundo o que o próprio Mysterio diz ao espião Nick Fury (Samuel L. Jackson), esse ser de água é um dos elementais que veio de outra Terra. Outros dois foram sobrepujados no México e em Marrocos. E um deles, supostamente o mais poderoso, aparecerá em Praga, na República Tcheca, exatamente onde a excursão de Peter vai parar…

É fácil se identificar com Peter Parker. Ele é um adolescente que quer apenas conquistar a mocinha, mas que comete muitos erros juvenis nesse processo. Sobre ele ainda há a responsabilidade de ser o Homem-Aranha, acrescido do peso de ser rotulado como substituto do Homem de Ferro após a partida de Tony Stark. Não é à toa que Parker está hesitante o tempo todo, inclusive quando ele recebe um presentão do Homem de Ferro, através do faz-tudo Happy Hogan (Jon Favreau). “Inquieta é a cabeça de quem usa a coroa”, diz ao herói o misterioso Nick Fury, que em seguida emenda uma outra tirada: “Você não sabe o que é isso porque não veio de ‘Star Wars’”. Há, ainda, uma outra mensagem: não se deve acreditar em tudo que se vê.

‘Homem-Aranha: Longe de Casa’ traz um Tom Holland mais à vontade no papel do Homem-Aranha. E brinda o espectador com muitas referências aos personagens Marvel – não apenas o Homem de Ferro, o Capitão América e a Viúva Negra, lembrados no começo do filme, mas também Thor, Capitã Marvel e Hulk. Afinal, a missão era resolver a bagunças temporal causada pelos Vingadores, certo? Nas palavras dos chefes da Marvel, o filme do teioso fecha a “Fase 3” – cujo ponto alto foi ‘Vingadores: Ultimato’ – e deixa evidente que vem por aí uma “Fase 4”, com novas possibilidades e perspectivas. Tanto para o personagem quanto para o universo Marvel.