Luiz Costa/SMCS – Ônibus em Curitiba: pico de 28 mil passageiros por hora

A Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), do Governo do Estado, a Urbanização de Curitiba (Urbs) e a Associação Comercial do Paraná (ACP) se reúnem, nesta sexta-feira (5), para discutir o horário de funcionamento do comércio a fim de evitar aglomerações nos ônibus da Capital e Região Metropolitana nos horários de pico.

De acordo com o presidente da Comec, Gilson Santos, o pico no número de usuários no transporte metropolitano é no início da manhã, com o movimento das pessoas que usam o ônibus para trabalhar em Curitiba. Mas depois das 8 horas esse fluxo reduz para menos da metade.

Em Curitiba, a frota de ônibus opera com folga, mas mesmo assim tem registrado movimento de até 28 mil passageiros por hora em horários de pico, às 7 e 18 horas.

Segundo a Urbs e a Comec, muitos lojistas não estão seguindo horários alternativos estabelecidos pela ACP, sobrecarregando o sistema de transporte em um momento em que é preciso manter os protocolos de distanciamento social.

A ACP recomenda o funcionamento do comércio entre 10 e 17 horas, até para evitar o horário dos shoppings — 12 às 20 horas.

Mas, em visita à Câmara Municipal de Curitiba, onde foi recebido pelo presidente Sabino Picolo e pelo vereador Bruno Pessuti, o presidente da ACP, Camilo Turmina, tratou da flexibilização do comércio e da alteração de horários para diminuir a lotação dos ônibus do sistema de transporte coletivo. Turmina entregou a Picolo ofício solicitando um projeto de lei, em regime de urgência, para regulamentar o horário do comércio, das 10 às 17 horas, enquanto durar a pandemia.

A ACP está preocupada com eventuais aglomerações nos coletiovs, por isso a iniciativa de solicitar que o novo horário emergencial seja regulamentado, para que tenha mais força e seja respeitada pelos empresários que não adotaram o horário sugerido.