Franklin de Freitas

Os preços das principais hortaliças comercializadas no atacado em março registraram queda. O resultado, em geral, é reflexo de uma maior oferta nos mercados aliado a uma diminuição no consumo. Enquanto o avanço da colheita resulta numa maior quantidade de produto nas Centrais de Abastecimento (Ceasas) analisadas, as medidas restritivas visando o combate ao coronavírus afetaram a demanda. Em abril, o cenário segue ainda incerto, como aponta o 4ª Boletim Prohort divulgado ontem, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Na Ceasa de Curitiba, uma das que faz parte da análise da Conab, apresentaram queda acentuada a alface (-16,84%), a batata (-13,22%),  a cenoura (-10,32%) e o tomate (-6,64%). A cebola teve alta (2,17%). Com relação às frutas, a queda não ocorreu com todos os produtos. A banana caiu de preço (-3,64%), assim como a maçã (-26,16%). Já a laranja apresentou alta (3,83%), e a melancia também (6,92%). A maior alta foi do mamão (54,13%). A queda da colheita na maioria das regiões produtoras foi determinante para a alta tão grande do produto.