
Considerado o grupo de crossover clássico mais bem-sucedido na história da música internacional, o quarteto Il Divo comemora 15 anos de carreira com a turnê mundial ‘Timeless’, com única apresentação em Curitiba, no sábado, dia 18, às 21 horas no Teatro Guaira (Praça Santos Andrade, s/nº). O grupo — que já vendeu mais de 30 milhões de álbuns em 33 países — se apresentará no Brasil com uma grandiosa produção acompanhado de grande orquestra. Entre as músicas do set list: ‘Hola’, ‘Love Me Tender’, ‘What A Wonderful World’, ‘Smile’, ‘All Of Me’ e ‘Unforgettable’ e muitos outros sucessos.
Em entrevista exclusiva para o Bem Paraná o norte-americano David Miller, um dos integrantes do grupo — formado ainda pelo espanhol Carlos Marin, o suíço Urs Buhler e o francês Sebastien Izambard — contou dos 15 anos de carreira, do relacionamento entre eles e um pouco do show ‘Timeless’ que será apresentado em Curitiba.
BEM PARANÁ — Um casamento de duas pessoas é muitas vezes complicado. Agora um casamento de quatro! Qual o segredo do quarteto para estar juntos por 15 anos?
David Miller — Não há segredo. Fazer parte de uma parceria exige dedicação e disposição para aparecer e estar presente para o seu parceiro (ou, neste caso, parceiros). Quando você aparece para o seu parceiro, há uma boa chance de que eles apareçam para você, mas se todos aparecerem, você poderá fazer música juntos. Então, nós sempre aparecemos. Estamos sempre presentes e todos se beneficiam como resultado.
BP — As diferenças culturais (já que cada um de vocês é de um país diferente) estão ajudando ou atrapalhando? Existe uma soma do melhor de cada um?
DM — Cada um de nós adiciona algo especial à banda. Sendo de diferentes países e tendo diferentes culturas, falando línguas diferentes, com diferentes origens musicais … todas essas diferenças dão a cada membro um quadro de referência completamente diferente sobre a vida, mas também sobre o que faz uma boa música. Quando fazemos uma música, temos que satisfazer quatro conjuntos muito diferentes de gostos musicais, o que torna uma faixa muito mais rica e satisfatória para colocar um álbum.
BP — Como é feita a seleção do repertório? Todo mundo dá uma dica na hora de escolher e então as músicas são divididas pelo timbre vocal de cada cantor?
DM — É um processo democrático. Nós votamos em todas as músicas uma por uma. Então, quando entramos no estúdio, a natureza da música é o que determina quem deve cantar quais partes. Quem soa mais natural em qualquer seção é quem deve tomar o papel.
BP — Ao comemorar 15 anos de carreira, há algum momento que você considere mais marcante nessa trajetória?
DM — Houve muitos momentos nestes 15 anos, mas eu teria que dizer que cantar com Barbara Streisand no Madison Square Garden em Nova York é um dos meus favoritos.
BP — Quando você não está em turnê … cada um volta para o seu país ou vocês moram perto um do outro e se vêem com freqüência?
DM — Nós vamos para casa para nossas residências separadas. É raro passarmos algum tempo juntos fora da turnê, mas acontece. Uma vez, Urs e eu fizemos uma viagem de moto de Miami a Los Angeles.
BP — Em 15 anos de carreira o mundo mudou muito. Você acha que o espaço musical que você representa permanece o mesmo?
DM — Houveram muitas mudanças nesses 15 anos. Começamos no mesmo ano que o Google, que mudou a totalidade do mundo moderno. E o Facebook praticamente não existia. Naquela época, ainda era possível lançar um álbum num país de cada vez e passar um tempo lá promovendo. Agora tudo tem que ser lançado simultaneamente, o que dificulta a conscientização. E as pessoas não parecem querer mais ter discos. É tudo streaming … mas eu pessoalmente ainda amo minha coleção de discos.
BP — Sobre o show, como você avalia a receptividade do público brasileiro? Há alguma passagem que você tenha em mente entre suas viagens ao Brasil?
DM — Nós amamos vir para o Brasil. O público é sempre tão caloroso e aberto à nossa música. Embora nunca possamos dizer se devemos falar em espanhol ou inglês … pois realmente não falamos português.
BP — E o repertório? Há alguma novidade ou será uma turnê dos clássicos de Il Divo?
DM — Há muita música do álbum Timeless, mas também vamos cantar favoritos de nossos outros álbuns e uma música que nunca tocamos em outra turnê … recebemos muitos pedidos, então finalmente colocamos no repertório. Mas eu não vou dizer o que é para não estragar a surpresa.
Serviço
Timeless – Show com o quarteto internacional Il Divo.
QUANDO: Sábado, dia 18 de maio, às 21h00, no Guairão (Praça Santos Andrade. s/nº).
Ingressos: R$680 (plateia Vermelha), R$620 (plateia Azul), R$580 (plateia Laranja), R$480 (plateia Amarela), R$400 (1º balcão Roxo), R$350 (1º balcão Verde), R$300 (2º balcão Azul Claro) e R$250 (2º balcão Laranja Claro) + R$6 (seis reais, referente a taxa de conveniência cobrada pelo Disk Ingresso. 50% de desconto no preço de inteira para beneficiados por lei. Aceita-se cartões de créditos. Não serão aceitos cheques. Ingressos na bilheteria do teatro ou nos quiosques do disk-ingressos no shoppings Mueller, Paladium e Estação, pela internet www.diskingressos.com.br ou por telefone Disk-Ingressos 3315-0808.
Informações: 3304-7900 e 3304-7982. Duração: 1h30.
Classificação indicativa: Livre.