Agência Brasil

Os gastos descontrolados nas festas de fim de ano e as despesas comuns nos primeiros meses seguintes – como IPTU, IPVA, matrícula e material escolar – levam moradores de ambientes coletivos ao atraso do pagamento das taxas de condomínio.

Entre dezembro, janeiro e fevereiro a inadimplência aumenta entre 5% a 7% em relação aos meses anteriores. A situação só volta ao normal de março em diante.

“Todo ano é a mesma coisa. Muita gente se empolga com o 13º salário, as férias, compras de Natal, a vontade de viajar e quando se dão conta já estouraram o orçamento e não pagam o condomínio. Assim, criam mais um problema a si próprio”, explica o advogado e diretor jurídico da Associação das Administradoras de Condomínios do Estado do Paraná (AACEP), Cláudio Marcelo Baiak.

O não pagamento desses débitos traz efeitos indesejados aos inquilinos e donos de imóveis. Além de não participar e votar nas assembleias, eles podem enfrentar um processo judicial e até mesmo perder o bem.

De acordo com a AACEP, em Curitiba e Região Metropolitana existem cerca de 10 mil condomínios.