O verde voltou a ser uma tendência em alta na decoração. Em tempos em que nomes como Donald Trump, presidente de uma das maiores economias do mundo, afirmam que o aquecimento global não existe, cultivar um jardim em casa é quase uma bandeira de resistência para manter a luta pela sustentabilidade. No caso dos jardins verticais, além de embelezar os espaços, as plantas também são capazes de ajudar a manter a temperatura dos locais onde são constuídos.
O jardim vertical natural é uma das técnicas mais modernas de paisagismo em todo mundo, e vem ganhando adeptos não só nos ambientes corporativos, mas também em residências. Algumas cidades brasileiras, como São Paulo e Recife, por exemplo, permitem que se faça a compensação ambiental de grandes obras por meio de jardins verticais e coberturas verdes.
O jardim vertical consiste em uma estrutura especial montada junto a uma parede contendo diferentes tipos de vegetação. São feitos de materiais leves que se adaptam a qualquer tipo de parede. Os projetos são administrados por um sistema inteligente de automatizado de fertilização e rega, quando necessários.
Atualmente, existem quatro tipos principais aplicados em projetos residenciais e comerciais: natural, preservado, artificial e moss. “Todos podem se adaptar perfeitamente a qualquer tipo de textura e projeto, além de todos ajudarem a melhorar a acústica, qualidade do ar e beleza do ambiente”, explica Bruno Watanabe, diretor da Vertical Garden.


Alguns tipos de jardins

Jardins verticais naturais (Parede Verde)
Ideal para ambientes internos, o jardim vertical natural é feito com plantas naturais de diferentes espécies. Antes da instalação, é fundamental uma análise da incidência de luz e sol para que as plantas cresçam e se desenvolvam de forma saudável. Versátil, a única exigência para a criação de uma parede verde é ter por perto um ponto de água, um ponto de energia e um ponto de dreno ou ralo. Esse sistema chamamos de Hidroponia e não precisa de terra em sua composição, o que facilita a Instalação, manutenção e reduz o peso da estrutura. Para ser implantado com sucesso, o espaço precisa de boa incidência de luz natural, ventilação e ponto de água próximo. Como benefício, destaque para a melhora na qualidade do ar e retenção de impurezas e poluentes.


Jardins verticais preservados
É uma alternativa interessante para ambientes fechados, onde há pouca luz refletindo no local. O jardim vertical preservado é constituído por plantas naturais que passam por um processo de tratamento que conserva textura, folhagens e movimentos. A placa que acomoda as plantas é revestida com uma fibra natural e tingida. Depois, as plantas são fixadas com grampos de alta pressão em um processo seguro. Não carece de manutenção permanente. Trata-se de um trabalho artístico de composição e montagem que traz como vantagem o baixo custo e fato de não precisar de irrigação.


Jardins verticais musgo moss
O musgo moss é uma planta preservada de formato redondo e multidimensional. Desenvolvido de forma artesanal, é indicado para dar um toque de requinte e bom gosto a ambientes internos. São 16 variações de cores, considerando as dez cores clássicas e suas respectivas variações. Também dispensa manutenção periódica. Essa tipo de jardim vertical é novo no Brasil. São quatro tipo distintos de composição, que, sem dúvida, mudam (e para melhor) um espaço, seja ele grande, pequeno, no trabalho ou mesmo em casa.


Jardins verticais artificiais (plantas Permanentes)
Já o jardim artificial é desenvolvido com plantas artificias idênticas às naturais. Os materiais comumente utilizados são seda fina e poliéster, que dão um aspecto de realismo, sem deixar de lado a excelência no acabamento. Não necessitar de qualquer manutenção é um ponto a seu favor. As novas tecnologias de manufatura permitem produzir plantas permanentes idênticas às naturais dando uma aparência realista com textura, brilho, core movimento semelhante aos modelos naturais