Torcida invade gramado da Vila Capanema (Crédito: Valquir Aureliano)

O Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) julgaria na quarta-feira (dia 18) um recurso do Paraná Clube, mas o caso foi adiado para o dia 26 de maio (quinta-feira. O clube tenta sua última cartada para reduzir a punição aplicada após os atos de violência na Vila Capanema. O Pleno do STJD é a instância máxima da Justiça Desportiva no Brasil,

Em março, o Paraná foi punido com a perda de oito mandos de campo e multa de R$ 15 mil. A pena foi aplicada em julgamento na primeira instância, em uma Comissão Disciplinar no Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR). O clube foi indiciado pela violência na Vila Capanema, em 26 de fevereiro, quando torcedores invadiram o gramado e tentaram agredir jogadores, durante a derrota por 3 a 1 para o União Beltrão, que decretou o rebaixamento do Paraná no Campeonato Paranaense.

Depois da decisão de março, o Paraná recorreu e levou o caso para uma instância acima, o Pleno do TJD-PR. Em abril, o Pleno decidiu reduzir a pena para cinco mandos de campo, mas aumentar a multa para R$ 25 mil. Agora, no STJD, o clube tenta reduzir ainda mais. Se não conseguir, não há mais opção de recurso.

EFEITO
A punição vale apenas para competições organizadas pela Federação Paranaense de Futebol. Ou seja, não vai afetar o Paraná Clube na Série D do Campeonato Brasileiro. A pena será cumprida na segunda divisão do Paranaense 2023. Pela punição, as partidas não podem ser realizadas em Curitiba e precisam ser jogadas a uma distância mínima de 100 km da sede do clube.

CALENDÁRIO
Em 2021 e 2022, o regulamento da Segunda Divisão do Paranaense estabeleceu nove jogos para cada equipe na primeira fase. Ou seja, a tendência é que o Paraná Clube tenha apenas cinco partidas como mandante em 2023. Depois da primeira fase, a ‘Série B’ estadual tem apenas mais duas fases: semifinal e final. Ou seja, mais apenas duas partidas como mandante.