Franklin de Freitas – Incu00eandio ambiental na regiu00e3o do Parque Nu00e1utico da Capital

O clima seco dos últimos dois meses fez aumentar o número de incêndios ambientais em Curitiba. Se no primeiro semestre foram registrados 214 ocorrências, com uma média de 35 casos por mês, julho e agosto ficaram muito mais acima, com uma média de 63 casos em cada um deles, quase o dobro do primeiro semestre — foram 127 casos nestes dois meses.

A falta de chuvas foi um cenário anormal em todo o Paraná depois de janeiro e fevereiro, meses com chuvas mais normais. Tanto que os números do primeiro semestre mostram um aumento de 44% em relação ao mesmo período do ano passado no Estado.

Os casos de incêndios amgientais são do sistema do Corpo de Bombeiros do Paraná, e incluem incêndios em campos, capoeira,mangues, matas, parques, pastagem, plantios e terreno baldios.

Entre as causas, além do clima seco, a imprudência humana. Muitas das ocorrências começam com bitucas acesas atiradas no ambiente, queima de lixo e até casos criminosos.

Nesta semana, a Concessionária Ecovia, responsável pelo trecho da BR-277 entre Curitiba e o Litoral, realizou uma campanha com motoristas, distribuindo porta-bitucas. Isso porque nos últimos meses (junho, julho e agosto), a Ecovia registrou 23 focos de incêndios às margens das rodovias, um aumento de 20% em relação ao mesmo período do ano passado. “Com a estiagem de inverno, os meses de julho a setembro são propícios para esses incêndios em todo o país e estima-se que boa parte deles é causada pelo arremesso de bitucas de cigarro pelos motoristas nas margens das rodovias”, atesta Fabiano Medeiros, gerente de Atendimento ao Usuário e Engenharia da Ecovia.