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A junta médica forense que examinou o corpo da fisiculturista Renata Muggiati, morta no dia 12 de setembro de 2015,  após a exumação, confirmo que a atleta já estava morta quando seu corpo foi jogado do 31º andar de um edifício na região central de Curitiba. Essa informação foi revelada durante a audiência do processo que investiga a morte de Renata Muggiati, realizada na tarde desta quarta-feira, 23. Com esta revelação cai o argumento apresentado como causa da morte sendo suicídio.

Nova audiência está marcada para o dia 14 de fevereiro. 

Na audiência de quarta foram ainda confrontados também os dados da junta médica que trabalhou na exumação do corpo de Rentada com os resultados do exame anatomopatológico feito após perícias que traziam informaçções desencontradas.Ao todo, oito testemunhas foram ouvidas nesta quarta-feira: quatro peritos, entre eles a médica perita do Insituto Médico-Legal (IML) responsável por fazer o exame anatomopatológico no corpo de Renata. Em um depoimento que durou mais de quatro horas, a médica deu detalhes do exame e confirmou que a atlheta foimorta dentro do apartamento.

O depoimento foi acompanhado pelo médico Daniel Colman, perito do IML que na época dos fatos, acusado de falsa perícia, indicava que Renata ainda estava viva quando caiu. Demitido do quadro de médicos legistas do IML no ano passado, Colman foi intimado a comparecer a audiência na condição de réu no processo sobre a morte de Renata.

Acusado

O acusado de assassinar a fisiculturista, o médico Raphael Suss Marques, pediu dispensa da audiência e não compareceu na audiência. Ele é acusado de matar Renata. Preso ele ficou detido até agosto de 2017, quando conseguiu o direito de responder ao processo em liberdade.