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Depois de dúvidas sobre o começo do julgamento de Luis Felipe Mainvailer, acusado de matar a esposa, Tatiane Spitzner, o júri foi iniciado nesta terça-feira, 4 de maio, no Fórum de Guarapuava, região central do Estado. Havia o receio de que o julgamento pudesse ser adiado mais uma vez. 

Uma testemunha de defesa enviou à Justiça uma declaração na qual afirma ter contraído Covid-1 e que apresenta sequelas da doença, necessitando de repouso até quinta-feira,6. Um atestado foi anexado ao processo.

O advogado da família de Tatiane avaliou que o júri poderia ter sido ser novamente adiado caso a defesa do réu insistisse no depoimento da testemunha.

Os advogados de Luis Felipe Manvailer, no entanto, solicitaram à Justiça para que testemunha que apresentou atestado seja ouvida por videoconferência. O Ministério Público não se opôs ao pedido de oitiva por videoconferência, mas condicionou a aceitação se a defesa se comprometer a não questionar a quebra da incomunicabilidade. Por outro lado, os advogados disseram que não questionariam.

Esta é a segunda vez que o julgamento tem início na cidade. Em fevereiro, o júri popular foi encerrado no primeiro dia, ainda durante o depoimento da primeira testemunha, depois da defesa do réu alegar cerceamento do trabalho e abandonar a sessão.