O Juízo da 13ª Vara Criminal de Curitiba condenou os oito réus denunciados pelo Ministério Público do Paraná em junho de 2017, a partir da Operação Albarã, que investigou crimes de estelionato (com quatro vítimas) e corrupção ativa e passiva. As penas variam de 3 anos a 9 anos, 11 meses e 25 dias. Todos os réus foram condenados também à pena de multa e a reparar os danos às vítimas, conforme a atuação de cada um nos casos investigados.
Dois dos condenados já estão presos, um terceiro foi condenado a prisão em regime semiaberto e a quarta está foragida (também condenada a prisão em regime semiaberto). Nenhum destes poderá recorrer em liberdade.
Entre os condenados, estão dois ex-funcionários da Prefeitura de Curitiba, que já haviam sido exonerados antes dos fatos, um funcionário ainda no exercício da função (condenado também à perda do cargo) e outras pessoas que atuavam como corretores ou angariadores dos falsos negócios feitos pelos réus. Os negócios propostos eram de venda de terrenos públicos e ainda de regularização de atividades e alvarás.
O mesmo grupo também é alvo de outra denúncia, ainda não julgada, pelos crimes de organização criminosa, estelionato, corrupção passiva e extravio doloso de documentos públicos.