As lâmpadas LED já são realidade no mercado nacional, ganhando a preferência dos consumidores, que estão cada vez mais aprendendo a importância da economia de energia dentro do orçamento familiar, bem como do uso de produtos sustentáveis, que não agridem o meio ambiente.
No entanto, o consumidor deve ficar atento: desde a última quarta-feira, 17 de janeiro, está proibida a comercialização de lâmpadas LED, do tipo com regulador integrado à base, sem certificação do INMETRO, por atacadistas e varejistas de todos os portes, ou seja, agora a regra vale para todas as empresas.

É possível hoje encontrar todos os tipos e formatos de lâmpadas LED, muitas vezes com os mesmos formatos das lâmpadas que conhecemos de outras tecnologias, com a finalidade de facilitar a vida do consumidor nessa substituição.

A certificação é a ferramenta que assegura, não só ao consumidor como aos distribuidores e varejistas, que uma organização independente, por meio da análise do processo de fabricação e ensaios em laboratórios, verificou que o produto está em conformidade com padrões específicos de segurança, desempenho e qualidade estipulados por um órgão certificador renomado.

A motivação para a certificação de lâmpadas LED não foi diferente das outras lâmpadas: expurgar do comércio importadores e fabricantes que encontraram no mercado brasileiro, desregulamentado, uma oportunidade de comercializar lâmpadas baratas, com baixa qualidade, não só em termos de desempenho, como de segurança.

Segundo o engenheiro elétrico Rubens Rosado, assessor técnico da Associação Brasileira dos Fabricantes e/ou Importadores de Produtos de Iluminação (Abilumi), com o mercado desregulamentado, consumidores que se preocupam apenas com o preço no momento de aquisição de suas lâmpadas perdem triplamente.

Primeiro, por colocarem em risco sua vida e suas instalações, com produtos que não têm, por exemplo, isolamento adequado e proteção contra curto circuito. Segundo, por estarem sendo enganados em relação às informações de embalagem, como fluxo luminoso e potência, inferiores ao que o produto proporciona. Terceiro, por que fica difícil para os importadores e fabricantes comprometidos com a qualidade trazerem para o mercado interno produtos com novas tecnologias, mais eficientes, mais seguros, que estão surgindo no mercado internacional a cada dia, explica o especialista.

A qualidade tem um preço, que deve ser justo para quem comercializa e para quem adquire um produto, completa o engenheiro.

Segundo a associação, várias ações de fiscalização estão programadas e lojistas e distribuidores do todo o país poderão ser autuados, sendo passiveis de apreensão das mercadorias sem certificação e multa.


Saiba como identificar uma lâmpada LED certificada

A Abilumi (Associação Brasileira dos Fabricantes e/ou Importadores de Produtos de Iluminação) orienta o consumidor a verificar os seguintes itens na embalagem:

  • Todas as informações devem, obrigatoriamente, estar em português. 
  • Nome do fabricante, CNPJ e telefone do SAC. 
  • Selo do Inmetro. 
  • Potência em Watts. 
  • Fluxo luminoso em lúmens. 
  • Eficiência luminosa em lúmens por Watt. 
  • Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (Ence). 
  • A etiqueta deve conter ainda, na parte de segurança, um número de registro, pois alguns fornecedores estão colocando apenas XXXXXX. Caso isso aconteça, não tenha dúvida, a certificação é falsa!