Continua em cartaz com enorme sucesso no Teatro LALA Schneider a deliciosa comédia LOUCURAS A DOIS. A peça, leva ao palco as relações conturbadas e divertidas de um casal, parecido com os que você com certeza conhece! Em crise eles resolvem apimentar a relação realizando suas mais íntimas e loucas fantasias numa chácara isolada da cidade. No auge de seus 15 anos de casamento, Ricardo e Nicole vivem uma natural crise, porém tentam reacender o fogo da paixão com brincadeiras e fantasias um tanto quanto fora do padrão. Tudo seria perfeito, não fosse por alguns acidentes de percurso que levam a discussão da relação para um outro nível…. o da comédia. Ele provoca, ela não quer, mas acaba cedendo e o resultado não podia ser mais desastroso e ao mesmo tempo hilariante.

Sábado – meia-noite
TEATRO LALA / Rua Treze de maio 629 – Inf 41 32324499 das 14h às 21h
Ingressos somente na bilheteria do teatro www.teatrolala.com.br


Disney On Ice  – 100 Anos de magia 
O novo espetáculo, que aterrissa no Brasil em 2020, é mais uma temporada de tirar o fôlego. Encante-se com um elenco de mais de 50 personagens inesquecíveis da Disney, como Mickey, Minnie, Donald, Pateta e muitas princesas. Por aqui as apresentações ocorrerão entre os meses de maio e junho em quatro cidades: Porto Alegre (12 a 17 de maio, no Gigantinho), Curitiba (20 a 24 de maio, no Ginásio Tarumã), São Paulo (a partir do dia 27 de maio, no Ginásio Ibirapuera) e Rio de Janeiro (a partir do dia 10 de junho, no Ginásio Maracanãzinho). Ingressos: www.livepass.com.br


Festival Sour

Até o dia 8 de fevereiro, o We Are Bastards Pub, localizado no bairro Água Verde e considerado o Melhor Lugar Para Tomar Cerveja Artesanal em Curitiba, promove o seu primeiro Festival de Sour. O estilo cervejeiro é conhecido pelo gosto azedo, consequência da utilização de leveduras selvagens em seu processo de fermentação, que pode ser espontâneo ou controlado, assim como por sua refrescância. No We Are Bastards Pub, as opções estarão disponíveis com valores a partir de R$16 e entre os rótulos, o público poderá conhecer a Duchesse Chocolate Cherry, uma Flanders Red Ale, que foi considerada uma das melhores cervejas do festival Slow Brew de 2019; a Tropical Blood, uma berliner weisse da cervejaria Infected, de Santos, que conta com adição de frutas vermelhas e envelhecida em barril de carvalho; a Uppumaango, uma Gose da cervejaria Trilha, de São Paulo, entre outros. “Cada cerveja tem uma característica diferente e em alguns estilos, a levedura passa a ser a estrela principal. Por exemplo: as belgas levam um tipo de levedura que faz a cerveja ter bastante éster, o que pode trazer a característica mais marcante desse estilo que é o aroma de fruta amarela. Já no caso da sour a levedura usada faz a cerveja ficar ácida, trazendo a característica principal que é o azedo”, explica Marina Milani, beer sommelier do pub. Durante o festival, os clientes, além de provar vários estilos de sour, ainda terão a oportunidade de comparar e conhecer, na prática, as caracteristicas, variações e nuances do estilo, desmistificando assim algumas informações difundidas sobre as sours. O We Are Bastards Pub fica localizado na Av. Iguaçu, 2300. A entrada é gratuita. Acompanhe as informações e novidades por meio das redes sociais oficiais no Facebook @WeAreBastardsPub e pelo Instagram @wearebastardspub


75 anos de libertação

“Pareceu-lhe uma maldade incompreensível que ele não tenha compartilhado o mesmo destino dos outros. Mas ele pensou nas palavras daquela garota: ‘Tenho que continuar vivendo para contar sobre isso, para contar a todos, para convencer as pessoas de que aconteceu de verdade…” Em ocasião dos 75 anos da libertação de Auschwitz, que aconteceu em 27 de janeiro, a Editora Planeta lança no Brasil ÚLTIMA PARADA: AUSCHWITZ, considerado o único material escrito integralmente no campo de extermínio. Lançado em outros 20 países, o livro traz as memórias de Eddy de Wind, médico judeu que viveu no local, registradas após a fuga dos nazistas do campo em 1945. Eddy se escondeu e, com chegada dos soviéticos a Auschwitz, passou a dividir sua rotina entre cuidar dos soldados e dos sobreviventes e produzir o relato deste livro, no qual registrou todas as atrocidades que presenciou ao longo do período em que foi prisioneiro.

O manuscrito a lápis e com letras pequenas no qual Eddy compartilha suas memórias em terceira pessoa, usando o personagem Hans para contar sua própria história como maneira de atenuar o sofrimento vivido, ganhou os olhos do mundo quando Melcher de Wind, filho de Eddy, decidiu enviar a uma exposição sobre Auschwitz em 2018. A partir daí, editoras do mundo todo resolveram publicar o relato. O diário havia sido publicado originalmente em 1946, na Holanda, por uma editora que encerrou as atividades logo em seguida. Em 1943, Eddy de Wind se voluntariou para trabalhar em Westerbork, o campo de trânsito para a deportação de judeus localizado no leste da Holanda, com a promessa de que sua mãe seria isenta de deportação em troca de seu trabalho, sem saber na verdade que ela já tinha sido mandada para Auschwitz. No campo, ele conheceu uma jovem enfermeira judia chamada Friedel, com quem se casou.

Algum tempo depois, eles foram transportados num trem de carga para Auschwitz, onde foram separados: Friedel foi para a ala onde ficavam os prisioneiros destinados aos experimentos médicos do Dr. Mengele e Eddy ficou encarregado de ajudar a cuidar de prisioneiros políticos. Nessa nova vida, cada dia se tornava uma batalha pela sobrevivência. Para Eddy, isso significava enfrentar a violência dos guardas. Para Friedel, era sofrer e resistir aos experimentos médicos de Joseph Mengele. No meio de tudo, eles ainda se mantiveram unidos, passando bilhetes pela cerca, às vezes roubando um breve abraço à custa de algum suborno. Em Auschwitz: última parada, Eddy compartilha com os leitores sua história de amor e sobrevivência em meio ao horror vivido no campo. O livro traz também fotos do prisioneiro antes, durante e depois da guerra.

SOBRE O AUTOR
Eddy de Wind (1916-1987) foi o último médico judeu a formar-se na Universidade de Leiden, na Holanda, durante a Segunda Guerra Mundial. Ofereceu-se para trabalhar no campo de trabalho de Westerbork, com a falsa impressão de que a sua mãe, que havia sido levada pelos alemães, seria salva da deportação. Lá, ele conheceu e casou-se com a sua primeira esposa, Friedel. O casal foi deportado para Auschwitz em 1943. De Wind retornou à Holanda no verão de 1945 e especializou-se como psiquiatra e psicanalista. Em 1949, publicou Confronto com a Morte, o seu famoso artigo no qual introduziu a ideia da síndrome do campo de concentração.