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A rede de restaurantes Madero, com matriz em Curitiba, não conta mais com a participação de Luciano Huck. O apresentador decidiu vender a sua parte na empresa, que agora fica sob o controle do sócio majoritário, Junior Durski.  “Luciano Huck, por meio da Joa Investimentos S/A, controlada por ele, comunica que deixa, a partir desta data, de ser acionista do Madero, tendo alienado a totalidade de sua participação societária para o fundador Junior Durski”, diz o comunicado.

No começo da pandemia,  Durski fez declarações polêmicas ao minimizar o efeito do novo coronavírus, dizendo que o Brasil não poderia parar “por conta de 5 mil pessoas que vão morrer”. “Vamos isolar os idosos, aqueles com problemas de saúde, mas não podemos por conta de 5 mil pessoas que vão morrer… eu sei que é grave, que é um problema, mas o que é mais grave no Brasil é que ano passado morreram mais de 57 mil pessoas foram assassinadas no Brasil, mais de 6 mil por desnutrição, 5.400 de tuberculose”, disse Durski. De lá para cá, segundo fontes ouvidas pelo Bem Paraná, as relações entre os sócios foi se deteriorando.

Depois, apesar de afirmar em vídeos no Instagram que seus funcionários não seriam demitidos durante a crise causada pelo coronavírus, Durski, dono da rede de restaurantes Madero, em Curitiba, dispensou no começo de abril, 600 funcionários.  O  empresário justificou as demissões afirmando os funcionários faziam parte de equipes dos projetos de expansão da empresa, que previa lançar mais 65 unidades em 2020 e que o plano que foi abortado com a crise causada pela pandemia. 

Huck cada vez mais político

Luciano Huck, por sua vez, tem se envolvido cada vez mais com política. No fim de maio, ele se uniu ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB); ao ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT); ao governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB); ao deputado federal Marcelo Freixo (PSOL), entre outras lideranças políticas, religiosas e sociais no movimento ‘Estamos Juntos’. “Somos cidadãs, cidadãos, empresas, organizações e instituições brasileiras e fazemos parte da maioria que defende a vida, a liberdade e a democracia”, dizia texto de apresentação do movimento. “Somos a maioria e exigimos que nossos representantes e lideranças políticas exerçam com afinco e dignidade seu papel diante da devastadora crise sanitária, política e econômica que atravessa o país.”