Elza Fiuza/Agência Brasil

O Ministério da Saúde reservou R$ 250 milhões a mais para aumentar o número de cirurgias eletivas a serem realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O Paraná deverá receber R$ 13,600 milhões — a quinta maior verba, atrás de São Paulo (R$ 54, 626 milhões), Minas Gerais (R$ 24,175 milhões),Rio (R$ 20,550 milhões) e Bahia (R$ 17,700 milhões). De acordo com o Ministério da Saúde a expectativa é zerar a fila de espera de pacientes que aguardam por procedimentos, que não têm caráter de urgência e são de média complexidade.

Os repasses começam a ser feitos já em janeiro para diminuir as filas para 53 tipos de procedimentos que incluem catarata, varizes, hérnia, vasectomia e laqueadura, além de cirurgia de astroplastia de quadril e joelho, entre outras com grande demanda. Os procedimentos com maior demanda são os oftalmológicas, para tratamento de catarata e de suas consequências, e para tratamento de doenças da retina, seguida de cirurgia para correção de hérnias e retirada da vesícula biliar.

As cirurgias eletivas, fazem parte do atendimento diário oferecido à população em hospitais de todo o país. Dados registrados no sistema de informação do SUS mostram que ao longo de 2018 foram realizadas 2,4 milhões de cirurgias eletivas em todo país. Até outubro de 2019, foram 2 milhões de procedimentos realizados em todos os estados brasileiros.

Os gestores estaduais, municipais e do Distrito Federal, responsáveis pela organização e a definição dos critérios que garantam o acesso do paciente aos procedimentos cirúrgicos eletivos, podem se programar para utilização os recursos de acordo com as demandas da população de cada estado.

Confira o valor do repasse por estado.

Ministério da Saúde/divulgação
Ministério da Saúde/Divulgação