Franklin de Freitas

O Ministério de Minas e Energia (MME) manteve a recomendação de não se adotar o horário de verão neste ano (período de 2020/2021). O horário foi extinto em abril do ano passado, com base em estudos da pasta, que apontaram a pouca efetividade na economia energética, e também em estudos da área da saúde, sobre o quanto o horário de verão afeta o relógio biológico das pessoas. Em nota técnica a pasta avaliou o resultado regulatório da extinção do horário de verão e disse que a economia de energia com a medida diminuiu nos últimos anos e já estaria perto da neutralidade, em razão das mudanças no hábito de consumo de energia da população. Quando foi criado, o horário de verão tinha por objetivo aliviar o pico de consumo, que era em torno das 18 horas. Mas, nos últimos anos isso vinha se alterando e o pico veio para o meio da tarde por causa do uso do ar-condicionado, quando o horário de verão pouco impacta.