O Ministério do Trabalho embargou nesta terça-feira (1º) as obras da Arena da Baixada por conta de irregularidades, dentre elas a falta de equipamentos de segurança para os funcionários que trabalham no local.

A previsão era de que as obras do estádio fossem concluídas até o fim deste ano. Contudo, para retomar a reforma do estádio, a empresa CAP/SA terá de regularizar a situação. Caso não cumpra com a determinação, o clube poderá ser multado em até R$ 500 mil por dia.

A empresa responsável pela reforma da Arena ainda não se pronunciou. As obras do estádio, segundo informações do Portal da Copa, chegaram a 78,90% de conclusão. A obra precisa estar 100% pronta até 31 de dezembro, data-limite estipulada pela Fifa. A entidade por enquanto nega que possa cortar cidades-sede que não cumprirem os prazos, mas pode mudar de ideia até dezembro.

Segundo o superintendente do Ministério do Trabalho, Neivo Beraldin, a interdição ocorreu porque uma equipe de fiscalização fez uma vistoria em várias obras entre os dias 16 e 18 de setembro, e constatou graves riscos em seis pontos do estádio. Não posso precisar exatamente (os pontos). Tem a questão da energia, alguns fios tem que ser melhor escondidos. Tem a terraplanagem, alguma coisa da escadaria. Mas ele (fiscal) viu necessidade de interditar a obra como um todo, disse o superintendente, em entrevista à rádio Banda B. Uma posição que até certo ponto é exagero.

Beraldin ressaltou, porém, que os pontos teriam sido corrigidos pela CAP S/A depois da vistória. Só pediram interdição no dia 27. E no dia 27 o Atlético havia combatido os pontos vulneráveis, afirmou ele. Fato é que o Atlético vai mostrar esse relatório e ficará a cargo da Justiça liberar.

O superintendente alfinetou a posição do Ministério, de embargar a obra. Não dá para imaginar simplesmente uma obra dessa magnitude parada. Ela tem importância muito grande para o povo paranaense, a Copa do Mundo vem aí, tem prazo para terminar, disse ele. Se fica parado agora, depois tem que trabalhar em dia de chuva, pode trazer mais risco para o trabalhador. Até agora não houve nenhum acidente.