Reprodução Bom Dia Paraná

O Ministério Público da Justiça se manifestou contrário ao pedido de liberdade feita pela defesa da Cassiane Aparecida Araújo Aires. Ela atropelou um motoboy em Curitiba. Para o Ministério Público Cassiane Aires deve continuar presa preventivamente.  A Defesa dela tinha pedido a revogação da prisão e o Ministério Público se manifestou contrário ao pedido

Segundo o MPPR, a prisão de Cassiane foi baseada nos princípios legais e que desde o início, ela não teria se mostrado disposta a colaborar com as investigações. O MPPR alega que o eventual trauma psicológico sofrido pela motorista não pode justificar as negativas em colaborar com as investigações. Por isso, de acordo com o MPPR a prisão deve ser mantida pela razão da gravidade do caso.

Cassiane estava em um carceragem feminina em Curitiba e nesta sexta-feira, 18, foi transferida para Rio Branco do Sul. Ele é suspeita de atropelar o motoboy Mozat Martins no último fim de semana e sair sem prestar socorro. Ela era considerada foragida e se apresentou à delegacia 5 dias depois do motoboy ser atingido. Na sexta-feira, ela foi até a delegacia para ser ouvida, mas permaneceu em silêncio.

Além de tentativa de homicídio, ela poderá responder pelos crimes de omissão de socorro e fuga do local do acidente. O delegado tem até 26 de junho para concluir o inquérito.

Imagens de antes da batida revelam que Cassiane estava em um bar com outras pessoas. Em depoimento à polícia, as três amigas de Cassiane teriam dito ter dividido o quatro garrafas de vinho. Os rapazes que estavam com ela no bar revelaram que Cassiane dirigia em alta velocidade.

Em nota a defesa de Cassiane Aires diz que ela preenche todos os requisitos para responder em liberdade. Ela colocou a disposição da Justiça o passaporte e CNH dela. 

Leia a nota na íntegra

Caso Atropelamento no Rebouças – Curitiba
MP opina para manter a prisão

Nota à Imprensa

Cassiane Aparecida Araújo Aires preenche todos os requisitos legais para responder em liberdade, tendo se apresentado e estando ao dispor para colaborar com as investigações, se propondo a entregar seu passaporte e sua Carteira de Habilitação.
Acredita a defesa ser legal e razoável seu pedido de liberdade.

É a nota.

Curitiba, 19/6/2021.