Reprodução Facebook

Os promotores que assinam a acusação contra o professor Luis Felipe Manvailer, suspeito de ter matado a esposa, Tatiane Spitzner,  pedem que ele seja submetido com urgência a avaliações psiquiátrica e psicológica. O pedido, assinado pela promotora Dúnia Serpa Rampazzo e pelo promotor Pedro Henrique Brazão Papaiz, foi anexado ao processo criminal depois que a defesa do acusado pediu que ele seja transferido da Penitenciária Industrial de Guarapuava, na região Central do Paraná, a 252 quilômetros de Curitiba, para o Complexo Médico Penal em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.

Os advogados de defesa de Manvailer alegam que o acusado, que teria tentado suicídio nesta semana, precisa de atendimento psiquiátrico. O documento afirma ainda que a situação é “gravíssima” e que “o risco de suicídio é iminente”.

No mesmo despacho em que acolheu nesta quarta-feira (8)  a denúncia contra Luis Felipe Manvailer, a juíza Paola Mancini, da 2ª Vara Criminal de Guarapuava, se abstém de julgar o pedido de transferência. Ela considera que a Corregedoria dos Presídios do município já adotou as providências para analisar uma eventual remoção.

Os advogados da família de Tatiane Spitzner se manifestaram contra o pedido da defesa de Manvailler, alegando que os atendimentos psicológicos e psiquiátricos poderiam ser oferecidos dentro da Penitenciária de Guarapuava e que a presença do suspeito no município seria necessária porque ainda há diligências da investigação em andamento.