O episódio do sargento da Aeronáutica preso na Espanha sob a acusação de transportar drogas na bagagem foi discutido ontem por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) durante a sessão plenária realizada à tarde. O sargento, que é comissário de bordo, não atenderia ao avião presidencial de Jair Bolsonaro, mas ao avião reserva.
A discussão do episódio veio à tona enquanto os ministros do STF debatiam a Operação Métis, que apura a suspeita de que policiais legislativos do Congresso Nacional atrapalharam o andamento das investigações da Operação Lava Jato.
“Pegue-se, por exemplo, situação de avião da FAB, que serve a Presidência da República, e em cujo interior é apreendida quantidade imensa de drogas. Haveria necessidade de se instaurar procedimento de investigação quando não há qualquer conexão do fato aparentemente delituoso com o presidente da República e sim com algum auxiliar seu, por exemplo um sargento taifeiro?”, questionou Celso de Mello na sessão.